quarta-feira, 28 de julho de 2021

Novo Nissan Kicks com câmbio manual



Táticas de Nizan Guanaes de lado, focando apenas no veículo, o Kicks Sense 1.6 MT tem sim características de “meu primeiro SUV” — e também de ser o queridinho das locadoras de automóveis. O modelo acaba de receber um tapa no visual (depois de cinco anos) que o deixa mais agressivo, porém o motor não acompanha tal pujança estilística: mantém o velho conhecido 1.6 flex de até 114 cv. Nada de turbo nessa geração. A grande atração, claro, é o câmbio manual de cinco marchas. Para quem gosta da sensação de ter mais controle, de se sentir parte do automóvel, é um prato cheio. Os engates são bem precisos, curtinhos, chegando bem perto dos VW ou dos Honda, referências nesse quesito. As primeiras marchas têm relação bem curta para dar agilidade ao SUV (de apenas 1.104 kg) no dia a dia. Tanto que o Kicks manual é 0,6 segundo mais rápido no 0 a 100 km/h que a versão CVT – 11,3 s vs 11,9 s. O câmbio automático leva vantagem nas retomadas de velocidade. Já o consumo é parecido: média de 10,5 km/l contra 10,1 km/l do CVT (com etanol). O torque máximo de 15,5 kgfm aparece tarde, a 4 mil giros, e o Kicks é meio “sonolento” em baixas rotações. O despertar vem depois das 3 mil rpm — e junto, o ruído. Dinamicamente, o SUV é totalmente voltado ao conforto. Suspensão macia e de curso longo para filtrar buracos, direção anestesiada e posição de dirigir altinha — prato cheio para quem quer um utilitário. O espaço atrás não é dos mais abundantes, mas o porta-malas carrega bons 432 litros.

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