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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Mercedes-Benz vai lançar SUV elétrico no Brasil, o EQC, em 2020



A Mercedes-Benz anunciou nesta sexta-feira (5) que vai trazer para o Brasil seu primeiro SUV elétrico, o EQC, apresentado mundialmente em setembro passado e cujo conceito foi exposto no Salão de São Paulo, dois meses depois. O lançamento será no ano que vem e a marca ainda não divulgou o preço. Ele será um concorrente direto do Jaguar I-Pace, já lançado no mercado nacional, e do Audi E-Tron, esperado ainda para este ano no Brasil. O modelo tem dois motores elétricos, posicionados um em cada eixo. Somados, eles entregam 408 cavalos e 78 kgfm. Segundo números de fábrica, ele acelera de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos, com velocidade máxima limitada em 180 km/h. Baterias de íon de lítio garantem autonomia de mais de 400 km, de acordo com a Mercedes. A recarga de 80% da capacidade demora 50 minutos em carregador rápido, de 400V, diz a marca. E esse mesmo nível é atingido em 7,5 horas numa tomada que pode ser instalada em casa ("wallbox"), em 220V. A Mercedes ainda não decidiu se o acessório será incluso no carro ou se somente poderá ser comprado à parte. O EQC é um pouco maior do o I-Pace. São 4,76 metros de comprimento, 1,88 m de largura e 1,62 m de altura. O entre-eixos é de 2,87 m. No porta-malas, vão 500 litros. No entanto, ele é menor do que o Tesla Model X, rival no exterior, que tem mais de 5 metros de comprimento. Em relação aos SUVs "convencionais" da Mercedes, ele fica ligeiramente acima do GLC. A fabricante alemã conseguiu descolar o desenho do modelo elétrico dos demais utilitários da marca. Apesar da semelhança do interior, por exemplo, a carroceria tem personalidade própria. Na dianteira, os faróis finos, o grande logotipo da estrela de três pontas e a grade generosa são os elementos mais marcantes. Na traseira, as lanternas acabam unidas por uma estreia barra, que até lembram um concorrente, o Porsche Cayenne. Como cada motor elétrico fica em um eixo, o EQC tem tração integral. A entrega de potência nas rodas, no entanto, é feita de forma diferenciada. O motor frontal, por exemplo, é usado em cargas baixas e médias, priorizando a eficiência. O traseiro é responsável por "complementar" o desempenho. São 5 modos de condução, sendo que dois dele são voltados para a economia de energia, enquanto um é mais esportivo. O motorista ainda pode definir qual o nível de recuperação de energia por meio de desacelerações e frenagens. Ainda há uma tecnologia que dá "dicas" para o motorista economizar em situações onde o carro está próximo do limite de velocidade da via, por exemplo.