quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

'Primo' europeu do HB20, Hyundai i20 ganha nova geração com visual menos polêmico




Assim como a Kia havia feito com o Sorento, a Hyundai se antecipou ao Salão de Genebra, e apresentou antes da feira a nova geração do i20, o "primo" europeu do HB20. Ele utiliza a mesma linguagem visual do modelo criado para o mercado brasileiro, chamada de "Sensous Sportiness", ou esportividade sensual, na tradução livre. Só que o resultado é bem mais harmônico e dá a impressão de maior requinte. Fica evidente que os designers do modelo europeu ousaram muito menos, e usaram inspirações diferentes do que os responsáveis pelo HB20. Ainda que mantenha a grade de largura generosa, o i20 tem traços mais retos, e faróis em formato menos pontiagudo. A solução para ornamentar a lateral foi uma barra cromada, que começa logo antes das portas dianteiras, e se estende até quase a tampa do porta-malas. A traseira talvez seja o maior ponto de contato entre i20 e HB20. Ambos utilizam lanternas com desenho pouco convencional. Só que o modelo europeu traz formato de V, enquanto a peça do carro brasileiro mais parece um bumerangue. A Hyundai ainda adotou uma barra entre as lanternas e acabamento preto, para arrematar o trecho entre essa barra e o vidro traseiro. O i20 é maior do que o HB20 em todas as medidas. Ele tem 4,04 m de comprimento (10 cm a mais), 2,58 m de entre-eixos (+5 cm), 1,75 m de largura (+2 cm) e 351 litros de capacidade de porta-malas (+50 litros). O modelo europeu também se destaca pelos itens de segurança, ainda que o HB20 seja referência no segmento por oferecer, nas versões topo de linha, frenagem automática de emergência e alerta de mudança de faixa, o i20 traz, além desses recursos, detecção de pedestres e ciclistas, controle de velocidade adaptativo baseado em navegação, correção de saída de faixa, alertas de ponto cego e de tráfego cruzado e traseiro. Ainda que não tenha mostrado fotos do interior, a Hyundai deu detalhes sobre a cabine do i20. O hatch terá duas telas de 10,25 polegadas - uma será usada como central multimídia, enquanto a outra é o quadro de instrumentos. Há três motorizações diferentes, mas cinco combinações. A versão de entrada traz um motor 1.2 de 4 cilindros e 84 cv. Todas as demais usam um 3 cilindros de 1 litro com turbo, com potência de 100 cv ou 120 cv. Essas últimas ainda podem ser oferecidas em um sistema híbrido leve, com uma bateria de 48V que atua em determinadas condições para economizar combustível. A transmissão pode ser manual de 6 marchas, ou de dupla embreagem e 7 marchas. O novo i20 será produzido na Turquia, e deve chegar às lojas europeias ainda este ano.

E-Tron, 1º carro elétrico da Audi chega em abril; marca vai instalar 200 pontos de recarga no Brasil até 2022



A Audi confirmou nesta quinta-feira (20/02) que o E-Tron, primeiro veículo elétrico da marca no Brasil, chega às lojas na primeira quinzena de abril. Desde novembro ele está disponível em pré-venda, por R$ 459.990. Ele será vendido em 14 concessionárias da marca, devidamente preparadas, com técnicos especializados em venda e manutenção. As lojas estão localizadas nas cidades de Barueri (SP), Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Londrina (PR), Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Vitória, além de 3 em São Paulo. Além da data de chegada o E-Tron, a Audi também anuniou um investimento de R$ 10 milhões na implantação de 200 pontos de recarga para veículos elétricos no Brasil até 2022. As estações são parte de uma parceria com a Engie, e serão instaladas em locais como shoppings, academias, hotéis e restaurantes. Locais interessados em receber um desses pontos podem entrar em contato com a própria Audi. Os pontos de recarga terão plugues do tipo 2, usado por quase todos os modelos à venda no Brasil (exceto o Nissan Leaf). Em outubro, Audi, Porsche e Volkswagen anunciaram uma outra ofensiva na instalação de pontos de recarga. Na ocasião, as três fabricantes disseram que, em parceria com a EDP, vão colocar 30 estações de carregamento em rodovias paulistas. O E-Tron é um SUV elétrico, que tem autonomia de até 436 km, segundo o ciclo europeu. Ele utiliza dois motores elétricos, um em cada eixo, que entregam 408 cv. O modelo é mais em conta do que o Mercedes-Benz EQC, outro SUV elétrico recém-anunciado no Brasil. Ele sai por R$ 477.900. Por outro lado, custa mais do que o Jaguar I-Pace, pioneiro deste segmento por aqui. Ele custa R$ 452.200, e já foi avaliado pelo G1.

Peugeot Landtrek é revelada: conheça a nova picape da marca francesa


A Peugeot revelou nesta quinta-feira (20/02) a sua nova picape global, a Landtrek. O modelo terá opções de motores à gasolina e diesel, além de configurações de cabine simples e dupla. Também existe a opção "Cab", na qual a picape conta com a cabine, mas a parte de carga pode ser customizada. De acordo com a montadora, a capacidade máxima de carga do modelo é de 1,2 tonelada, para uma capacidade de reboque de até 3,5 toneladas. Na opção cabine dupla, a Landtrek tem 5,33 metros de comprimento, enquanto na de cabine simples é um pouco maior - chega a 5,39 metros. Em ambos os casos, a largura é de 1,92 metros. A Landtrek conta com 2 opções de motores, uma a diesel e outra à gasolina. No caso das configurações movidas com diesel, a picape sai equipada com motor 1.9 litro turbo, de 150 cavalos de potência e 35,7 kgfm, nas versões 4x2 e 4x4 - sempre com transmissão manual. O motor à gasolina é um 2.3 litros de 210 cavalos e 32,6 kgfm, também com tração 4x2 e 4x4. Nesse caso, a picape pode ter câmbio manual ou automático. A central multimídia da Landtrek possui tela sensível ao toque de 10 polegadas, com conectividade ao CarPlay e ao Android Auto. Por ela, é por visualizar as imagens transmitidas pelas câmeras do veículo, que pode ter de 1 a 4 delas, dependendo da versão. Ainda no interior, o modelo conta com ar condicionado de duas zonas e 6 airbags. A Airtrek possui assistente de descida, controle de estabilidade, alerta de troca de faixa e modos de condução.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Toyota investe US$ 400 milhões em projeto de carro voador


A gigante japonesa de automóveis Toyota anunciou, nesta quinta-feira (16), que investirá US$ 394 milhões na Joby Aviation, uma start-up californiana que desenvolve uma aeronave elétrica para serviços de mobilidade "on demand" em áreas urbanas. Feito no âmbito de uma captação de recursos de US$ 590 milhões pela Joby Aviation, este investimento é um sinal da intensificação dos esforços da Toyota para se transformar em gigante mundial de novas mobilidades. Fundada em 2009, a Joby Aviation desenvolve um pequeno avião elétrico de cinco lugares com decolagem e aterrissagem verticais, como um helicóptero. A futura máquina terá uma autonomia de 240 km e velocidade máxima de 320 km/h. Apoiado por vários investidores estrangeiros e por empresas desde seu início, a Joby Aviation anunciou no mês passado uma associação com o gigante americano de veículos com motorista, a Uber. O objetivo é lançar um serviço de táxis voadores até 2023.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Mustang dirigido por Steve McQueen no filme 'Bullitt' é vendido por US$ 3,4 milhões e bate recorde




O Ford Mustang GT de 1968 que Steve McQueen dirigiu na perseguição clássica do filme “Bullitt”, um dos carros mais famosos do cinema norte-americano, foi vendido por 3,4 milhões de dólares em leilão na Flórida nesta sexta-feira (10), informou a Mecum Auctions. Foi o preço mais alto já pago por um Ford Mustang em leilão, segundo David Morton, gerente de marketing da casa de leilões em Kissimmee, perto de Orlando. O comprador não foi identificado publicamente. "O martelo foi batido em 3,4 milhões de dólares, mas com as taxas de compradores, o custo total é de 3,74 milhões de dólares", disse ele, acrescentando que houve quebra do recorde anterior da casa de leilões estabelecido no ano passado, de 2,2 milhões de dólares. O carro não restaurado, com sua pintura verde e estofado preto, estrelou uma sequência de 10 minutos no filme de 1968, ficando no ar algumas vezes enquanto passava pelas ruas montanhosas de San Francisco. O carro foi leiloado sem reserva ou preço mínimo de venda, uma decisão arriscada que poderia ter forçado os proprietários a vender por preço baixo. McQueen filmou com a janela abaixada para que os espectadores pudessem ver que ele estava atrás do volante. Embora creditado como motorista, McQueen compartilhou o volante com o motorista de Hollywood Bud Ekins, de acordo com o banco de dados de filmes IMDB. Após as filmagens, o Mustang foi vendido a um funcionário da Warner Brothers e, posteriormente, a um detetive da polícia de Nova Jersey. Ele, por sua vez, o vendeu por 6.000 dólares em 1974 a Robert Kiernan, de Madison, Nova Jersey, que manteve o carro até morrer, em 2014. Kiernan rejeitou várias ofertas pelo carro, incluindo uma do próprio McQueen, segundo o New York Times. Ele deixou o Mustang GT para o filho, Sean.