terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Peugeot 208 ganha nova geração com inédita versão elétrica



A Peugeot revelou o novo 208, que seguiu a tendência dos rivais (como o novo Renault Clio) de se aproximar visual e tecnologicamente dos modelos mais caros de suas respectivas marcas. Como bônus, a nova geração do compacto francês traz ainda sua inédita versão elétrica. O e-208 marca a entrada da fabricante para o segmento dos elétricos mais acessíveis. Ele é equipado com um motor 100% elétrico de 136 cavalos de potência e 26,5 kgfm de torque disponíveis de forma integral a qualquer momento, e autonomia de até 450 km. De acordo com a Peugeot, o modelo leva cerca de 16 horas para carga completa em uma tomada doméstica e de 5h15 a 8 horas no carregador da marca instalado na rede elétrica. Em um posto de recarga público, a bateria (instalada sob o assoalho) chega a 80% de sua carga em 30 minutos. Há três modos de condução (Eco, Normal e Sport) e dois de frenagem (moderado e aumentado, este último para otimizar a regeneração da energia para a bateria). Para o 208 convencional, apesar da mudança de plataforma (agora ele é feito sobre a modular CMP), os motores já são conhecidos. Na Europa, ele utilizará o 1.2 de três cilindros a gasolina em suas variantes de 75, 100 e 130 cavalos de potência e o 1.5 a diesel com 100 cavalos. O novo 208 busca aproximar-se dos modelos mais caros da Peugeot. Entre as novidades tecnológicas, estão o piloto automático adaptativo, carregador de celulares por indução, assistente de permanência em faixa e frenagem de emergência automática. Há ainda monitoramento do estado de atenção do motorista, sistema de leitura de placas de trânsito, freio de estacionamento elétrico e estacionamento semi-autônomo. A central multimídia do compacto pode ter 5, 7 ou 10 polegadas, e tem Android Auto e Apple Carplay. O francês mantém o conceito i-Cockpit, que posiciona o quadro de instrumentos acima do volante. Na nova geração, porém, os mostradores dão lugar a uma tela configurável. Não é só na tecnologia embarcada que o 208 corre atrás de seus "irmãos maiores". Na dianteira ele herdou a aparência inaugurada pelo sedã grande 508, com faróis full led que destacam uma grande barra iluminada que desce pelo para-choque, como um dente de um leão. A grade de dimensões generosas e trama tracejada e a abertura inferior em formato de asa completam o apelo esportivo do hatch. Na traseira o 3008 serviu de inspiração. As lanternas parecem camufladas em uma barra escura que vai de um lado a outro. O 208 reforça sua vocação de esportividade com volumes pronunciados, traseira alta e borda das caixas de roda em preto brilhante. Na versão GT Line, a inscrição fica na coluna C, logo depois das janelas laterais traseiras, as rodas são de 17 polegadas e há saída dupla de escape.

Chevrolet Camaro renovado parte de R$ 328.990 e fica mais caro do que o Mustang



Apresentado durante o Salão do Automóvel de São Paulo, em 2018, o novo Chevrolet Camaro só teve seus preços revelados agora pela marca. Reestilizado e com câmbio de 10 marchas, ele parte de R$ 328.990 no cupê e R$ 365.990 no conversível. O G1 já andou no superesportivo. O maior aumento ficou para a configuração "sem teto", R$ 15.990 mais cara em relação ao modelo anterior (que custava R$ 350 mil). O cupê subiu R$ 13.990 (antes saía por R$ 315 mil). Indo além dos reajustes, o Camaro se distanciou de seu principal rival, o Ford Mustang, que sai por R$ 315.900, ou R$ 13.090 a menos. Para 2019, o modelo ganhou um "tapa" no visual. A traseira voltou a ter lanternas separadas em dois pares, enquanto a dianteira adotou uma grande área central pintada de preto e faróis com uma grande assinatura luminosa de LEDs. Na mecânica, a única novidade fica para o câmbio, agora de 10 marchas, exatamente o mesmo utilizado no Mustang. O motor permanece o mesmo V8 6.2 de 461 cavalos de potência e 62,9 kgfm de torque. De acordo com a Chevrolet, ele vai de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

SsangYong Tivoli




Já ouviu falar na SsangYong? A fabricante, originária da Coreia do Sul, ainda é uma ilustre desconhecida no mercado automotivo brasileiro. Na verdade, ela é mais lembrada por ter deixado nosso mercado em duas ocasiões. Mas nunca é tarde para um novo recomeço. Nesta nova incursão, a fabricante tem como principal produto o SUV compacto Tivoli, lançado no Salão de Genebra de 2015. Além dele, há outros 3 modelos: XLV (um Tivoli com carroceria alongada), o SUV médio Korando e a picape Actyon Sports. A marca ainda promete lançar em 2019 o Rexton, um SUV grande, e outra picape, a Musso. Mas encontrar o Tivoli – ou qualquer modelo da SsangYong – será tarefa semelhante ao de achar o personagem Wally nas famosas ilustrações, onde o homem franzino de roupas listradas se “camufla” nas paisagens. Atualmente, a rede da SsangYong tem apenas 10 concessionárias, concentradas nos estados de Bahia, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além do Distrito Federal. Interessados que persistirem na busca encontrarão duas versões do Tivoli à venda. Ambas possuem motor 1.6 de 128 cavalos e 16 kgfm de torque, aliado ao câmbio automático de 6 marchas fornecido pela japonesa Aisin – essa transmissão também está presente em Jeep Renegade e Volkswagen Polo, por exemplo. A configuração de entrada não tem “sobrenome”, e custa R$ 84.990, enquanto a Deluxe, topo de linha, chega a R$ 99.990. De acordo com a SsangYong, esta é a opção preferida da maioria dos clientes da marca no país. Por isso, foi a escolhida pelo G1 para ser avaliada por uma semana. Os preços estão longe de serem uma barganha – especialmente para um veículo de marca que ainda tenta se estabelecer no país. De série, ela oferece acesso e partida por chave presencial, sensores de luz e chuva, start-stop, controle de velocidade de cruzeiro, bancos de couro, câmera de ré, controles de tração e estabilidade, freios a disco nas 4 rodas, retrovisor interno antiofuscante, rodas de 18 polegadas e central multimídia com espelhamento de celular via Wi-Fi. Da lista acima, há itens incomuns no segmento, como os freios a disco nas quatro rodas e retrovisor interno eletrocrômico. No entanto, fazem falta os airbags adicionais (são apenas 2, obrigatórios por lei) e o ar-condicionado digital, por exemplo. Ainda que a central multimídia tenha conexão com a internet e mostre o trânsito em tempo real, faltam emparelhamentos via Android Auto e Apple CarPlay.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Volkswagen lança T-Cross no Brasil de R$ 84.990 a R$ 109.990



A Volkswagen lançou nesta terça-feira (19) o T-Cross, primeiro SUV compacto da marca no Brasil. Já em pré-venda, ele estará nas lojas a partir de abril com preços iniciais que irão de R$ 84.990 a R$ 109.990 e o ambicioso objetivo de se tornar um dos utilitários esportivos mais vendidos do Brasil. Para superar Hyundai Creta, Honda HR-V, Nissan Kicks e Jeep Renegade, a Volkswagen aposta apenas em motores turbo: 1.0 de três cilindros e 128 cavalos (200 TSI) ou 1.4 de quatro cilindros e 150 cv (250 TSI). Para o primeiro, há opção de câmbio manual ou automático de seis marchas. O segundo é sempre automático. O T-Cross já pode ser comprado por quem quiser tê-lo na garagem antes do lançamento oficial. São 800 unidades disponíveis - entre elas, 400 da Comfortline 200 TSI e 400 da Highline 250 TSI. O comprador deve realizar o pagamento de um sinal de R$ 5 mil no ato da encomenda, que podem ser pagos no boleto ou no cartão de crédito. Ao todo, serão 4 versões e um pacote limitado exclusivo para o lançamento. Assim, o T-Cross terá preços que irão de iniciais R$ 84.990 para a configuração 200 TSI manual a R$ 124.840 na Highline 250 TSI com todos os opcionais. As 3 primeiras revisões serão gratuitas. Veja os detalhes abaixo: T-Cross 200 TSI manual (R$ 84.990) T-Cross 200 TSI automático (R$ 94.490) T-Cross Comfortline 200 TSI automático (R$ 99.990) T-Cross Highline 250 TSI automático (R$ 109.990).

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Volkswagen Jetta ganha versão esportiva GLI nos Estados Unidos




A Volkswagen lançou nesta quinta-feira (7) no Salão de Chicago a versão esportiva do sedã Jetta, batizada de GLI. Ela traz de volta o motor 2.0 turbo, já conhecido dos brasileiros, mas ajustado para entregar 230 cavalos e 35,7 kgfm. É o mesmo motor do Golf GTI e o Tiguan Allspace. Nos Estados Unidos, o câmbio pode ser manual de 6 marchas ou de dupla embreagem, de 7 marchas. Ainda não há informação da chegada do Jetta GLI ao Brasil, mas sua venda por aqui não parece tão improvável, tendo em vista que o antigo Jetta 2.0 turbo tinha uma legião de fãs. A sexta geração, lançada em meados do ano passado, só é vendida com motor 1.4, também turbo, mas de 150 cv, fazendo o sedã perder grande parte da esportividade pela qual era conhecido. Além do motor mais potente, o Jetta GLI traz uma série de mudanças mecânicas, como a suspensão traseira independente, do tipo multilink, diferencial de deslizamento limitado. Para ajudar a parar o veículo, a Volkswagen adotou os freios do Golf R. A carroceria é 1,5 cm mais baixa do que a versão regular, enquanto para-choques recebem um visual próprio. As saídas de escape são duplas, e os pneus calçam rodas de 18 polegadas. O Jetta GLI começa a ser vendido nos próximos meses.