Quando foi lançada, em 2008, a California causou uma revolução na Ferrari. Foi a pioneira da marca com câmbio de dupla embreagem e injeção direta de combustível, além de ser a primeira com motor V8 dianteiro.
Agora, o carro de entrada da empresa de Maranello ganha uma nova geração na Europa, que traz outras importantes mudanças, além do nome, que passa a ser California T. A letra acrescida é uma menção ao uso do turbo compressor.
A novidade foi mostrada nesta quarta-feira (12) e será apresentada ao mundo no Salão de Genebra, em março. Porém, especificações técnicas e fotos já foram divulgadas.
Seguindo à risca a cartilha dos novos esportivos, a nova California está mais potente e econômica. O motor é baseado no V8 da Maserati Quattroporte e, apesar de menor, passando de 4.3 litros para um 3.9 litros turbo, está 70 cavalos mais potente do que a geração anterior, com 560 cv.
Número mais impressionante do que o aumento da potência é o incremento no torque, que cresceu 50%, chegando a 77 kgfm, contra 49,4 kgfm da California antiga. Com isso, a Ferrari anuncia aceleração de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos, com máxima de 315 km/h.
O consumo também melhorou. Segundo a marca do cavalinho rampante, é de 9,5 km/l no ciclo combinado, nos padrões europeus. A Ferrari afirma que o número é 15% melhor que o da California anterior.
As menores mudanças foram as visuais. A dianteira tem novos faróis, inspirados na irmã maior, F12berlinetta, enquanto a entrada de ar do capô mudou de posição e agora é dupla.
As entradas de ar do para-choque também estão maiores. Na traseira, as luzes indicadoras de direção mudaram de lugar, e agora estão incorporadas às lanternas. Já as duas saídas duplas de escape ficaram na posição horizontal – antes eram verticais. O interior está praticamente igual. A principal novidade é a tela multimídia de 6,5 polegadas sensível ao toque, que concentra funções da central de entretenimento.
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