quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

'Carro voador' de parceira da Uber tem motor híbrido e pode levar até 5 pessoas



A CES 2019, maior feira de tecnologia do mundo, vai além de TVs de última geração e celulares que dobram. Carros e até mesmo veículos voadores são novidades em Las Vegas, como é o caso da Bell Nexus, o "táxi voador" de empresa parceira do Uber. Em 2018, o CEO do aplicativo, Dara Khosrowshahi, disse que o serviço para carros voadores deve começar em até 10 anos. Para isso, o Uber está trabalhando com diversas empresas da área de aviação, como a Embraer e também a Bell, que antes era especializada apenas em helicópteros. Capaz de levantar voo verticalmente, o Bell Nexus é movido por motorização elétrica híbrida, para poder percorrer maiores distâncias, e leva até 5 pessoas. A expectativa é que o modelo voador comece a ser vendido em meados de 2020, disse a empresa ao site "The Verge".

Nissan Leaf ganha versão mais potente e com maior autonomia


Prestes a chegar ao Brasil, o Nissan Leaf ganhou uma opção mais "reforçada" na CES 2019, com maior alcance da autonomia e mais potência. O modelo chegará às lojas do Japão e dos Estados Unidos ainda no primeiro semestre, mas não deverá vir ao Brasil por enquanto. A configuração, batizada de e+, adota uma bateria com densidade de energia 25% maior. Isso resulta na autonomia 40% maior (agora de 458 km no ciclo de testes japonês, contra 322 km da versão de entrada) e em mais potência (215 cavalos) e torque (34,7 kgfm). A marca promete velocidade máxima 10% maior e aceleração de 80 a 120 km/h quase 13% mais rápida. Um novo sistema de recarga rápida de 70 kW também aponta para maior rapidez no "reabastecimento", mas a marca não divulga o tempo aproximado. Para todas as versões, a Nissan oferece garantia de 8 anos ou 160 mil km para as baterias.

Porsche revela 911 Cabriolet; modelo chega ao Brasil no segundo semestre




A nova geração do Porsche 911 foi apresentada há pouco mais de um mês no Salão de Los Angeles e já ganhou mais um integrante: a versão Cabriolet. O modelo já está à venda na Alemanha e chega ao Brasil no segundo semestre deste ano. Em relação à configuração cupê, o conversível substitui o teto rígido pelo retrátil de tecido com vidro integrado sem deixar de lado as linhas clássicas do 911. De acordo com a marca, o novo sistema hidráulico permite que a capota seja aberta em cerca de 12 segundos e a até 50 km/h. Para reduzir a turbulência na cabine, um defletor pode ser acionado eletricamente. No desenho, com exceção do teto, todo o restante é idêntico ao cupê. Dianteira e traseira adotam grandes aberturas no para-choque e a lanterna tem iluminação que atravessa a traseira de ponta a ponta. As rodas têm 20 polegadas. A cabine adotou linhas mais "limpas", com elementos horizontais e a tela central do sistema multimídia com 10,9 polegadas. No quadro de instrumentos, o clássico conta-giros central é o único elemento analógico. O conjunto mecânico e a gama inicial de versões também já são conhecidos. Tanto o 911 Cabriolet Carrera S, quanto o Carrera 4S, são equipados com motor boxer 3.0 de seis cilindros turbo com 450 cavalos de potência e 54 kgfm de torque. O câmbio é sempre o de dupla embreagem com 8 marchas. A principal diferença entre as configurações é a tração: traseira na Carrera S e integral na Carrera 4S. De acordo com a Porsche, o primeiro vai de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos (ou 3,7 com pacote Sport Chrono), contra 3,8 segundos (ou 3,6 com o mesmo pacote) do segundo. O chassi esportivo, rebaixado em 10 mm em relação à geração anterior, recebe um sistema de gerenciamento ativo da suspensão, que utiliza molas mais duras e curtas. Segundo a marca, as barras antirrolagem também ficaram mais rígidas. Ainda na dinâmica, o modo Wet ("molhado", traduzido para o português) detecta quando a pista está molhada e pré-condiciona os sistemas de veículo e alerta o motorista das condições. O assistente Night Vision utiliza câmeras térmicas para identificar pessoas e animais no escuro e o piloto automático é adaptativo.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Volkswagen Jetta ganha nova versão de entrada 250 TSI por R$ 99.990


O Volkswagen Jetta ganhou uma configuração mais barata para tentar reforçar as vendas (que não vão bem). Batizado apenas de Jetta 250 TSI, o modelo parte de R$ 99.990 e custa R$ 10 mil a menos em relação à Comfortline. Alguns equipamentos precisaram ficar de fora. Os bancos de couro deram lugar aos de tecido, as rodas são de 16 polegadas e são 4 alto-falantes contra 6 das demais. O sedã deixa de oferecer também câmera de ré, GPS, chave presencial, volante revestido de couro, iluminação para os pés do motorista e retrovisor interno antiofuscante. Mesmo com a diferença de preços, porém, o Jetta "mais em conta" permanece bem equipado, com ar-condicionado digital de duas zonas, faróis de led, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, 6 airbags e controle de estabilidade. Central multimídia com tela de 8 polegadas e conectividade com Android Auto, Apple CarPlay e MirrorLink, start-stop, freio de estacionamento eletrônico e assistente de partida em rampas também estão presentes. O conjunto mecânico é o mesmo das versões Comfortline (R$ 109.990) e R-Line (R$ 119.990): motor 1.4 turbo de até 150 cavalos de potência e câmbio automático de 6 marchas. Mesmo ainda cheirando a novidade, o Jetta perdeu terreno entre os sedãs médios. De acordo com a associação de concessionários, a Fenabrave, o sedã da Volks teve 3.999 unidades vendidas no acumulado de 2018, ficando atrás de Toyota Corolla, Honda Civic, Chevrolet Cruze, Nissan Sentra e Ford Focus Fastback. Em novembro foram 387 exemplares emplacados. Como comparação, o líder Corolla registrou 5.023 emplacamentos no mesmo mês. No acumulado foram 53.880, ou seja, quase 50 mil carros a mais.

Citroën altera versão PCD do C4 Cactus, mas mantém preço de R$ 69.990



O Citroën C4 Cactus tem novidades em sua configuração dedicada ao público PCD (Pessoas com deficiência). Antes baseado na intermediária Feel, ele passa a vir da Live, de entrada, mas continua sendo oferecido por R$ 69.990. Com as isenções previstas o preço final vai para R$ 55.228. Em relação ao anterior, o modelo está menos equipado e perde faróis de neblina, rodas de liga leve, alarme, piloto automático, limitador de velocidade, função "um toque" em todos os vidros, sensor de pressão dos pneus, central multimídia, câmera de ré, comandos no volante e 2 alto-falantes. Ele também não pode mais ser encomendado na cor preta, apenas em dois tons de cinza e branco sólido. Por outro lado, permanece com luzes diurnas em led, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, pontos de ancoragem para cadeirinhas infantis (Isofix), ar-condicionado digital e volante com regulagem de altura e profundidade. O conjunto mecânico é o mesmo da configuração Feel, com motor 1.6 flex de até 118 cavalos de potência e 16,1 kgfm de torque e câmbio automático de 6 marchas com modos Sport e Eco. De acordo com a Citroën, a substituição da versão permite "volumes maiores de produção e consequente diminuição nos prazos de atendimento, comprometidos com os recentes aumentos nos volumes deste segmento no Brasil."