quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Chevrolet Equinox


O nome meio estranho é inédito no Brasil, mas o Chevrolet Equinox já tem uma história de três gerações e a última delas se tornou o segundo modelo mais vendido da marca nos Estados Unidos. Agora ela chega ao Brasil para substituir a Captiva. Mas não é uma simples troca por um modelo mais bonito. A novidade traz mais coisa para o segmento dos SUVs, em uma briga direta com Jeep Compass, Peugeot 3008, Hyundai Tucson, e até versões de entrada dos considerados "premium", como Audi Q3 e BMW X1. O ponto em que Equinox mais se destaca é na motorização. Usado em versões básicas do Camaro nos EUA, o propulsor 2.0 turbo rende 262 cavalos. O câmbio é de 9 marchas e ele tem tração nas 4 rodas. Lembrou de alguém? O Jeep Compass tem uma configuração parecida, mas com motor a diesel de 170 cavalos. O Equinox pode não ser tão preparado para trilhas pesadas como o Compass, mas o conjunto é bem mais ágil no asfalto. A aceleração de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos coloca o SUV lado a lado ao Honda Civic Touring, 1.5 turbo de 173 cv, por exemplo. O lado ruim é que o motor exclusivamente movido a gasolina cobra um pouco por essa desenvoltura toda. O consumo médio, segundo padrão do Inmetro, é de 8,4 km/l na cidade e 10,1 km/l na estrada. Uma faixa de couro no painel tenta dar um aspecto “premium”, mas a verdade é que o acabamento abusa dos plásticos rígidos. A falha é compensada por itens de tecnologia e conforto. Um dos itens mais curiosos é um alerta que faz vibrar o assento do motorista de um lado, do outro, ou em ambos, dependendo de onde vem o risco de colisão detectado pelos diversos sensores espalhados pelo veículo. Veja outros itens interessantes do pacote Premier: tela multimídia de 8 polegadas, teto solar, carregamento sem fio (para alguns modelos de celular), 6 airbags, sistema start-stop, banco do motorista com memória eletrônica, sensores e assistente de permanência na faixa abertura do porta-malas por movimento dos pés, alerta de esquecimento de pessoa/coisa no banco de trás. Por enquanto, o Equinox em versão única, a completíssima Premier, tem um conjunto muito bom para quem busca um SUV médio na faixa de R$ 150.000. Se você achou muito caro, é possível que ele tenha versões menos equipadas no futuro, mas a Chevrolet ainda não confirma quando. Se você não se convenceu, vale a pena esperar pelas novas gerações do Honda CR-V e do Volkswagen Tiguan para tirar a dúvida.

Jeep mostra imagens da nova geração do Wrangler




A Jeep liberou três imagens da nova geração do Wrangler, modelo ícone entre os 4x4, que entrará em uma nova geração em breve e será mostrado por completo no final deste mês, durante o Salão de Los Angeles. A fabricante não divulgou informações técnicas, mas prometeu que ele continuará a ter toda capacidade para vencer os obstáculos fora de estrada mais difíceis. Mas com alguma modernização, é claro. O novo Wrangler teve ganhar melhores níveis de eficiência no consumo de combustível e itens tecnológicos para melhorar a segurança. O visual do descendente do Jeep Willys MB mantérá a tradição na frente, principalmente no formato da grade e dos faróis. As imagens não mostram o interior.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

SUV compacto da Toyota para o Brasil pode vir de outra marca


A Toyota poderá entrar na intensa e animada briga dos SUVs compactos no Brasil escalando um "jogador" que ninguém esperava, de um "time" quase desconhecido no país. O presidente da marca para América Latina, Steve St. Angelo, disse nesta quinta-feira (26), em Tóquio, que estuda trazer carros da Daihatsu para o Brasil. A marca pertence à Toyota, mas se especializou em carros menores e de baixo custo, incluindo os chamados "kei cars", aqueles carrinhos quadrados com motor até 660cc famosos no Japão. Mas, no Salão de Tóquio, a Daihatsu exibe um conceito de SUV que, à primeira vista, poderia figurar como um dos que têm agradado um público cada vez maior no Brasil. Em junho deste ano, o presidente da Daihatsu já havia sinalizado a intenção de voltar ao Brasil. A marca é uma das mais antigas do Japão e foi incorporada totalmente ao grupo Toyota em 2016, após um acordo de US$ 3 bilhões. A Toyota pretende desenvolver a Daihatsu e torná-la uma marca global, com foco em mercados emergentes. Atualmente, ela tem forte presença no Japão, mas também vende na Indonésia e na Malásia. Seus modelos compactos são conhecidos pelo tamanho reduzido e pela economia em consumo de combustível, mas não são carros "pelados" - existem até opções com tração nas 4 rodas. A Dahiatsu já está ajudando a desenvolver os compactos da Toyota, como o Etios. O conceito DN Trec é um modelo compacto, com grade frontal vistosa e típicos apliques no para-choque. Tem 3,98 m de comprimento, 1,69 m de largura e 1,60 m de altura. É mais curto e mais estreito, portanto, do que o líder Honda HR-V (4,29 m de comprimento e 1,77 m de largura). Ele é feito sob a plataforma DNGA, uma versão da Daihatsu para a versátil arquitetura chamada de TNGA, usada pela Toyota na segunda geração do Prius e, futuramente, na atualização do Corolla, porém mais simplificada.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Nissan venderá carro elétrico Leaf no Brasil



O Nissan Leaf, carro elétrico mais vendido no mundo, será oferecido também no Brasil, disse o presidente da montadora, Marcos Silva, ao G1, no Salão de Tóquio. A feira começou nesta quarta-feira (25) para a imprensa. Nela, a montadora exibe a nova geração do modelo, cuja história começou em 2010. Silva não confirmou a data de lançamento do Leaf no Brasil, mas brincou, dizendo que não vai esperar uma nova atualização para levá-lo. O carro chegou a rodar no Brasil na primeira geração, mas apenas em caráter de experimentação, por taxistas. "Não adiantava trazer esse carro sem que houvesse a visibilidade de um ciclo desse tipo de produto na matriz", disse Silva. "Não poderíamos depender de um carro só", completa, citando outros produtos da montadora com a proposta elétrica. O executivo disse ainda que a previsão de que o novo regime automotivo, o Rota 2030, tenha metas mais rigidas com relação à emissão de poluentes, reforçou a decisão de trazer o Leaf ao Brasil.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Toyota Hilux e SW4 ganham linha 2018 com novas versões




A Toyota anunciou nesta quarta-feira (18) a chegada da linha 2018 dos modelos Hilux e SW4. De acordo com a fabricante, são 3 novas versões, além de 2 opções inéditas para frotistas. A Hilux ganhou a série especial SR Challenge, que tem motor 2.8 diesel, tração 4x4 e câmbio automático de 6 marchas. Ela é baseada na versão SR, e tem uma série de detalhes em preto, como as rodas, maçanetas e capa dos retrovisores. Os faróis também possuem máscara negra e as lanternas são escurecidas. Ela custa R$161.990,00. Outra novidade é uma nova versão de entrada, SR flex com tração 4x2 e câmbio manual de 5 marchas. Até então, esta configuração era oferecida apenas com câmbio automático. Entre os equipamentos, há ar-condicionado, chave tipo canivete, direção hidráulica e rádio com leitor de DVD e Bluetooth. A Hilux SR flex manual será vendida por R$ 108.990. Já a SW4 ganhou uma nova combinação, composta por motor flex, câmbio automático de 6 marchas e tração 4x2 e capacidade de 7 passageiros. Até então, todas as SW4 com motor flex eram para 5 passageiros. A SW4 flex de 7 lugares será vendida nas versões SR e SRV, com preços de R$171.140,00 e R$178.990,00 respectivamente.