sábado, 7 de outubro de 2017

Koenigsegg diz ter superado Bugatti em teste 0-400-0



A fabricante sueca Koenigsegg não demorou para dar uma resposta à Bugatti, depois que o Chiron fez de zero a 400 km/h e retornou a zero em 42 segundos. Nesta quinta-feira (5), a empresa divulgou um vídeo do Agera RS fazendo o mesmo em 36 segundos. Na verdade, o piloto de testes Niklas Lilja chegou a 403 km/h com o Agera RS antes de exigir tudo dos freios e parar em 37 segundos. Mas contando só o tempo até 400 km/h e a parada total foram 36 segundos, ou seja, 6 segundos a menos que o Chiron. O superesportivo usado pela Koenigsegg está destinado a um cliente nos Estados Unidos e foi equipado com um "opcional" disponibilizado recentemente: um "upgrade" no motor que tira 1.378 cavalos do V8. A versão "normal" tem 1.175 cv. Já o Chiron é empurrado por um 8.0 com 16 cilindros, que rende 1.500 cv. Pilotado pelo piloto Juan Pablo Montoya, a esportivo da Bugatti precisou de 3.112 metros para cravar os 0-400-0. O Agera RS percorreu 2.535 metros na aceleração e desaceleração dos 403 km/h. O detalhe é que a pista onde o teste foi feito, um antigo aeroporto na Dinamarca, tem cerca de 2.800 metros. Em 2018, a Bugatti, que faz parte do Grupo Volkswagen, quer cravar um novo recorde mundial de velocidade com o Chiron, no lugar do seu antecessor, o Veyron 16.4 Super Sport, que chegou a 431 km/h em 2010.

terça-feira, 3 de outubro de 2017

'Popular', Renault Kwid desbanca Hyundai HB20 no 2º lugar dos mais vendidos em setembro


Em seu primeiro mês cheio de vendas, o Renault Kwid desbancou o Hyundai HB20 e terminou setembro na vice-liderança entre os carros e comerciais leves (picapes e furgões) mais vendidos. O modelo, que resgata os compactos "populares", só perdeu para o Chevrolet Onix, segundo os dados da federação dos concessionários, a Fenabrave, divulgados nesta terça-feira (03/09). No mês de lançamento, em agosto, o Kwid tinha emplacado 2.890 unidades. No acumulado, o hatch da Renault já supera outro lançamento recente, o Fiat Argo. Em setembro, o Argo ocupou a 11ª posição entre os mais vendidos, com 4.124 emplacamentos. Maior e mais caro, em pouco mais de 3 meses de venda, ele soma 13.163 unidades contra 13.603. Ainda na Fiat, a picape Strada conseguiu superar a Toro, o que não acontecia desde maio. No ranking do acumulado do ano, no entanto, a "irmã" mais nova segue na frente na lista das picapes mais vendidas. Entre os SUVs, o Honda HR-V consegue se manter, por pouco, na ponta, com 34.926 unidades vendidas de janeiro a setembro. apenas 400 a mais do que o vice, Jeep Compass. O Onix continua liderando as vendas no acumulado do ano, com 134.217 emplacamentos, bem acima dos 79.365 do HB20, o segundo colocado. O hatch da Chevrolet segue para ser o carro mais vendido do país pelo terceiro ano seguido.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Hyundai Creta terá versão 'esportivada' por quase R$ 100 mil




A Hyundai vai lançar uma versão "esportivada" do Creta em novembro, com detalhes externos em preto brilhante, spoiler traseiro e rodas de liga leve de 17 polegadas, por um preço entre R$ 95 mil e R$ 98 mil - o valor exato será divulgado em breve. O Creta Sport não será a versão mais cara do SUV. Este posto continua sendo da 2.0 Prestige, que não sai por menos de R$ 100.990. O motor é o mesmo 2.0 de 166 cv e 20,5 kgfm de torque, aliado a câmbio automático de 6 velocidades. A novidade faz parte de uma tradição do mercado de ofertar versões com visual esportivo, mas sem nenhuma mudança no desempenho. No interior, ele seguirá com os toques de preto, nos bancos com detalhes em couro, no painel e no teto. O pacote de equipamentos é bem completo. Entre os itens de série há ar-condicionado digital com saída nos bancos traseiros, direção elétrica, vidros elétricos "one-touch", piloto automático, acendimento automático dos faróis, câmera de ré e central multimídia de 7 polegadas. Assim como as demais versões, o Sport também tem controle de estabilidade e tração, gerenciamento de estabilidade, assistente de partida em rampa e sistema "start-stop", que desliga o motor em paradas e economiza combustível. A versão mais cara (Prestige) ainda tem alguns diferenciais, como grade cromada, painel de instrumentos avançado, acabamento em marrom, airbag lateral e de cortina, e alarme volumétrico com sensor de inclinação. Lançado em janeiro deste ano, o Creta disputa com o Jeep Renegade e o HR-V a liderança do segmento de SUVs compactos. Até agosto, a vantagem é do HR-V, com o Renegade mais para trás, seguido de perto pelo Creta.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Bugatti Chiron faz 0-400-0 em 42s e busca recorde mundial em 2018


A Bugatti divulgou no Salão de Frankfurt um recorde do Chiron, o sucessor do Veyron, que foi lançado em 2016. O esportivo de 1.500 cv foi de zero a 400 km/h e voltou novamente ao zero em apenas 42 segundos. O recorde foi cravado pelo piloto Juan Pablo Montoya em um final de semana em agosto, na Alemanha. Ele precisou de apenas 3.112 metros. Em meio a uma disputa polêmica com o Hennessey Venom GT, o recorde atual é do seu antecessor, o Veyron 16.4 Super Sport, que chegou a 431 km/h em 2010. Durante os testes, Montoya diz ter ultrapassado a marca de 400 km/h por 17 vezes com o Chiron e até estabeleceu um novo recorde pessoal de 420 km/h. Até então, sua velocidade máxima tinha sido de 407 km/h com um carro da Fórmula Indy. De acordo com a fabricante, cerca de 300 unidades das 500 que serão fabricadas já foram reservadas, a um preço mínimo de € 2,4 milhões (cerca de R$ 9 milhões). O Chiron é empurrado por um motor de 8 litros, com 16 cilindros dispostos em forma de um W (4 fileiras de 4 cilindros) combinado com uma transmissão automatizada de dupla embreagem com 7 velocidades. O torque máximo é de 163,14 kgfm a 2.000 rotações por minuto, segundo a montadora que faz parte do grupo Volkswagen. A aceleração de 0 a 100 km/h é estimada em 2,5 segundos.

Honda Fit muda na linha 2018; preços chegam a R$ 80 mil


Seguindo a reestilização do modelo europeu, o Honda Fit brasileiro chega às concessionárias na linha 2018 nos próximos dias com algumas mudanças no visual e nos equipamentos, o que trouxe também um leve aumento de preços, chegando a inéditos R$ 80 mil pelo monovolume. As alterações estéticas feitas no modelo de 3ª geração (lançada em 2014) são mais notáveis nos para-choques, que cresceram um pouco (8 cm na traseira), e na grade frontal com visual redesenhado para se alinhar às linhas da nova geração do Civic. O Fit agora tem luzes de rodagem diurna (DLR) em LED, mas apenas na versão mais cara elas são integradas aos faróis também de LED. Nas versões DX e LX, com faróis de lâmpadas comuns, o DLR será vendido como acessório, mas localizado na parte inferior do para-choque. Já na EX ele é de série. Na parte de trás, as lanternas em LED fazem um novo traço marcante na região do porta-malas e adotam um sistema de sinalização de Antecipando-se à legislação, o Fit 2018 aparece com controle de tração e estabilidade de série, além de uma evolução da direção elétrica, que ajuda no controle em situações de baixa aderência ou em curvas. Também vira equipamento básico no monovolume o auxiliar de saída em rampa, que segura o carro nas ladeiras, impedindo que ele faça aquele recuo ao sair. A versão EX agora tem quatro airbags - além dos dois frontais, acrescentam-se dois laterais -, enquanto a EXL inclui bolsas infláveis de cortina, totalizando seis airbags. Outra função restrita a quem aceita pagar mais é a troca de marchas simuladas por borboletas atrás do volante, que aparece só nas versões EX e EXL. O motor é o mesmo 1.5 flex, que gera 115 cavalos de potência. Câmbio manual fica disponível apenas no modelo mais básico (DX) - as demais adotam a transmissão continuamente variável (CVT) com conversor de torque. A Honda disponibiliza uma nova cenral multimídia de 7 polegadas, com GPS e conectividade com Apple CarPlay e Android Auto, mas só na versão mais cara de R$ 80 mil. O sistema desenvolvido no Brasil adota toque na tela e botões ao lado para facilitar o uso, depois de uma tentativa fracassada de usar apenas toque. As versões EX e EXL ganham também rebatimento eletrônico dos retrovisores externos e ar-condicionado digital, que aparece pela primeira vez no modelo. Isto quer dizer que será possível regular a temperatura e a intensidade por meio de um painel sensível ao toque - algo que há pouco tempo se restringia a veículos de luxo.