A Renault confirmou na terça-feira (18) a chegada ao Brasil do Sandero Stepway Tweed, série especial do veículo com uma inusitada homenagem ao tecido feito com fios de lã, usado na confecção de jaquetas e casacos. Serão produzidas 1.900 unidades dessa série limitada, que vem antes da nova geração do carro, prevista para o meio do ano.
O Sandero Stepway Tweed tem preço sugerido de R$ 47.390 com câmbio manual e R$ 51.640 com transmissão automática.
Na série especial, há apenas duas opções de cor: branca ou preta. Capas dos retrovisores, maçanetas das portas, racks de teto e rodas recebem sempre pintura invertida à da carroceria. Se o carro é branco, os detalhes são pretos. No carro preto, detalhes são brancos. Há, ainda, adesivos identificando a versão, nas laterais.
No interior, bancos e do painel das portas são revestidos com tiras de tweed, com o padrão xadrez, em branco e preto. A lista de equipamentos é a mesma das demais versões Stepway, com direção hidráulica, ar-condicionado, vidros e travas elétricos e sistema multimídia Media Nav.
O Tweed também herda da gama Stepway o câmbio mecânico de cinco marchas em conjunto com o motor 1.6 8V Hi-Power, que rende 106 cv (etanol) e 98 cv (gasolina). O modelo também terá versão automática, com câmbio de quatro velocidades. Neste caso, o motor é o 1.6 16V Hi-Flex, que desenvolve 112 cv (etanol) e 107 cv (etanol).
Carros fantásticos, verdadeiras máquinas sobre rodas que mexem com a cabeça de qualquer um. Mudam as marcas mas estes carros incríveis tem o poder de surpreender em detalhes, formas e cores, fazendo com que qualquer um sonhe com eles. Certamente, consideradas obras de arte, estas super-máquinas inspiram liberdade pra quem tem a possibilidade de pilotar uma delas, se perdendo no tempo e na velocidade que proporcionam.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Ferrari F12berlinetta chega ao Brasil por R$ 2,4 milhões
O Grupo Via Italia e a Ferrari América do Norte lançaram oficialmente no Brasil, nesta sexta-feira (12), no Autódromo de Intergalos, em São Paulo, a F12berlinetta, modelo de passeio mais rápido da marca italiana à venda atualmente.
Os interessados terão que pagar R$ 2,4 milhões para ter o superesportivo com motor de 12 cilindros em V que desenvolve 740 cavalos de potência, a 8.500 rpm, combinado com transmissão de dupla embreagem da Fórmula 1. Segundo a empresa, com a adição de equipamentos opcionais ainda não informados, o preço chega a R$ 2,9 milhões.
Essa configuração mais completa deverá ser a da maioria das unidades que chegarão no segundo semestre deste ano para pronta-entrega ao país, informa a importadora Via Itália. Mas os clientes poderão optar por encomendar a versão mais "simples", de R$ 2,4 milhões.
A meta da importadora é vender 10 unidades da F12berlinetta em 2013, de acordo com o presidente da empresa, Francisco Longo, parceiro da Ferrari há 17 anos.
De acordo com Longo, as vendas da empresa italiana no Brasil neste ano devem ficar entre 38 e 40 unidades, incluindo todos os modelos disponíveis atualmente no país. "A demanda deverá ficar estável, com o aumento do dólar", prevê Longo. "O cliente brasileiro tem o hábito de comprar o carro que está na loja, não encomenda", acrescenta.
Vai a 340 km/h
Com o motor V12 e o design que deixou o cupê mais leve, além de mudanças na aerodinâmica, o carro acelera de 0 a 100 km/h em 3,1 segundos. De acordo com a empresa, o propulsor possui injeção direta de alta pressão e três ignições sequenciais para aproveitar melhor o combustível. A velocidade máxima é de 340 km/h. A Ferrari diz que ele completou uma volta no circuito italiano de Fiorano em 1min23, mais rápido do qualquer outro modelo da marca.
O design e a forma como o superesportivo foi moldado são também responsáveis pela marca de velocidade. O fluxo de ar envolta do carro passa por vincos, spoilers, para-choque e para-lamas esculpidos diratamente na carroceria, o que reduz o atrito por não ter peças presas ao veículo.
Outra evolução é a redução da distância de frenagem, de acordo com a montadora italiana. Para isto, as peças dos freios são de carros de corrida da fabricante, fazendo a redução de 100 km/h a 0 km/h em 30 metros. Os freios de cerâmica são de última geração e têm um sistema moderno de controle eletromagnético da suspensão e sistemas de gerenciamento eletrônico do motor e de segurança. Todo o sistema está integrado em uma única central eletrônica de alta performance.
Sobre o chassi totalmente novo, o modelo utiliza 12 tipos diferentes de ligas, alguns inéditos no setor e até então usados somente em aviões, segundo a Ferrari. Como resultado, foi obtida uma melhoria de 20% na rigidez do chassi, ao passo que o peso seco é 70 kg menor do que o cupê V12 anterior: 1.525 kg, 54% deles distribuídos na traseira. A montadora diz ainda que o consumo de combustível foi reduzido em 30%. O interior do esportivo conta com detalhes em alumínio, fibra de carbono e couro costurado à mão.
A supermáquina foi apresentada mundialmente em março do ano passado, durante o Salão de Genebra.
Ferrari California tem visual atualizado e ganha V8 de 560 cv
Quando foi lançada, em 2008, a California causou uma revolução na Ferrari. Foi a pioneira da marca com câmbio de dupla embreagem e injeção direta de combustível, além de ser a primeira com motor V8 dianteiro.
Agora, o carro de entrada da empresa de Maranello ganha uma nova geração na Europa, que traz outras importantes mudanças, além do nome, que passa a ser California T. A letra acrescida é uma menção ao uso do turbo compressor.
A novidade foi mostrada nesta quarta-feira (12) e será apresentada ao mundo no Salão de Genebra, em março. Porém, especificações técnicas e fotos já foram divulgadas.
Seguindo à risca a cartilha dos novos esportivos, a nova California está mais potente e econômica. O motor é baseado no V8 da Maserati Quattroporte e, apesar de menor, passando de 4.3 litros para um 3.9 litros turbo, está 70 cavalos mais potente do que a geração anterior, com 560 cv.
Número mais impressionante do que o aumento da potência é o incremento no torque, que cresceu 50%, chegando a 77 kgfm, contra 49,4 kgfm da California antiga. Com isso, a Ferrari anuncia aceleração de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos, com máxima de 315 km/h.
O consumo também melhorou. Segundo a marca do cavalinho rampante, é de 9,5 km/l no ciclo combinado, nos padrões europeus. A Ferrari afirma que o número é 15% melhor que o da California anterior.
As menores mudanças foram as visuais. A dianteira tem novos faróis, inspirados na irmã maior, F12berlinetta, enquanto a entrada de ar do capô mudou de posição e agora é dupla.
As entradas de ar do para-choque também estão maiores. Na traseira, as luzes indicadoras de direção mudaram de lugar, e agora estão incorporadas às lanternas. Já as duas saídas duplas de escape ficaram na posição horizontal – antes eram verticais. O interior está praticamente igual. A principal novidade é a tela multimídia de 6,5 polegadas sensível ao toque, que concentra funções da central de entretenimento.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Renault apresenta releitura do clássico Alpine 110
Cinquenta anos após sua apresentação no Salão de Paris, o Renault Alpine 110 ganha a primeira releitura, através do conceito A110-50 – que será exibido oficialmente na mesma mostra, em setembro. Produzido entre 1962 e 1977, o Renault Alpine foi o inspirador do Willys Interlagos, primeiro esportivo produzido no Brasil, apresentado no II Salão do Automóvel, realizado no Pavilhão do Ibirapuera, em outubro de 1961.
O protótipo, no entanto, tem apenas o nome em comum com o antigo esportivo. Sua base, formada por um chassi tubular, veio do Mégane Trophy, enquanto o motor escolhido foi um 3.5 V6, de 400 cavalos e 42,2 kgfm de torque, acoplado a uma transmissão sequencial de seis velocidades. Freios de alta performance, amortecedores e difusores da asa traseira ajustáveis, tração traseira, entradas de ar no teto e a distribuição de peso de 47,8% na dianteira e 52,2% na traseira completam o caráter esportivo do A110-50. A carroceria em fibra de carbono, que faz referência ao conceito DeZir, garante o baixo peso, de 880 kg.
No visual, o A110-50 se destaca por faróis em LEDs, rodas de 21 polegadas e portas que abrem para cima. O interior, despido de qualquer item de conforto ou luxo, traz bancos do tipo concha, volante multifuncional de base achatada e gaiola de proteção.
A Renault afirma que tenta tornar o A110-50 viável para produção em série.
Renault apresenta conceito de SUV pequeno em Nova Délhi
O Salão de Nova Délhi, na Índia, está sendo tratado por algumas montadoras como estratégico para expansão das marcas, não apenas no país, mas também em mercados em crescimento. A Renault, por exemplo, apresentou nesta quarta-feira (5), na mostra, o conceito Kwid.
O SUV compacto é o primeiro conceito da marca apresentado fora da Europa. Ele foi desenvolvido por profissionais de diversos países, como França, Índia, Brasil e Rússia, o que ajuda a explicar a importância do novo veículo para a Renault. A empresa afirma que “O Kwid foi criado por uma equipe internacional, para mercados internacionais”.
O desenho, ainda distante de uma possível versão de produção, abusa das linhas musculosas e robustas, com grandes caixas de roda. A identidade visual da Renault está presente na dianteira, com a grade emoldurando o logotipo da marca e os faróis afilados. Há ainda duas portas estilo tesoura, com abertura para cima.
O interior é ainda mais futurista, com materiais e desenho inspirados em um ninho de pássaro. Um tablet é utilizado como painel de instrumentos e central de comandos do veículo. Os passageiros dos bancos traseiros possuem uma saída de ar-condicionado direcionada, com os comandos posicionados na parte traseira dos bancos da frente.
A disposição dos passageiros é incomum. O volante está posicionado no centro do veículo, e o banco dianteiro acomoda outros dois passageiros, sentados mais recuados em relação ao motorista. Na traseira, espaço para dois ocupantes. A Renault afirma que escolheu a posição central de condução para atender a mercados onde a direção é posicionada tanto na esquerda (como no Brasil) quanto na direita (Índia).
A Renault equipou o Kwid com um drone, posicionado na parte traseira do veículo. Ele é controlado pelo tablet na dianteira e, segundo a marca, pode ser usado para tirar fotos da paisagem e checar as condições de trânsito que o motorista irá enfrentar.
Apesar do visual aventureiro, o Kwid não tem tração integral. O motor é um 1.2 turbo, acoplado a uma transmissão automática de dupla embreagem. Há a possibilidade de uma versão elétrica no futuro.
Caso entre em produção no futuro, o Kwid deve concorrer com o Volkswagen Taigun.
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