sábado, 18 de janeiro de 2014

Mercedes-Benz promete Classe C brasileiro igual ao alemão


 
A Mercedes-Benz garante que o Classe C produzido em Iracemápolis, no interior de São Paulo, será exatamente igual ao modelo feito na Alemanha – ou em qualquer lugar do mundo, dos EUA à China – em termos de segurança, nível de equipamentos e, mais importante, qualidade construtiva. “Um Mercedes sempre será um Mercedes, em qualquer lugar do mundo”, avisa Thomas Weber, membro da diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da marca, em entrevista ao G1. O novo Classe C, que fez sua estreia mundial durante o Salão de Detroit, chega importado da Alemanha ao Brasil até o final do ano e assim segue até o fim de 2015, quando as primeiras unidades começam a sair da fábrica de Iracemápolis, ao lado do crossover GLA. O sedã mais vendido da história da Mercedes terá algumas especificações para o mercado brasileiro. “Embora sejam iguais em qualquer lugar do mundo, os produtos precisam ser regionalizados. No Brasil, a única diferença será o motor flex, já que o etanol é abundante no Brasil e o consumidor exige esse tipo de tecnologia”, analisa Weber, formado em Engenharia Mecânica e ligado ao desenvolvimento de produtos da Mercedes desde 1987. “Outra diferença pode ocorrer na lista de equipamentos, que vamos discutir com o pessoal de marketing adiante”, completa, se referindo a itens mais sofisticados, como a nova suspensão a ar (opcional). O motor que receberá a tecnologia flex – desenvolvida pela engenharia alemã – será o 1.6 turbo, de 156 cavalos – que é o propulsor de maior volume dentro da oferta da Mercedes atualmente. Por enquanto, a exemplo do 320 Active Flex da rival BMW, o Classe C é o mais longe que a tecnologia flex alcança no segmento premium. “Você precisa de um volume mínimo de produção para tornar motores bicombustível disponíveis. Portanto, não acredito que em curto prazo motor flex será importante para um Classe S, por exemplo. Para o Classe E? Não sei, talvez”, conclui Weber.

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