sábado, 16 de março de 2013

Dodge Durango: Primeiras impressões



A imagem de uma paisagem árida riscada por um estrada, típica de estados como o Texas, na divisa dos Estados Unidos com o México, é o que passa pela mente ao ver pela primeira vez o Dodge Durango (nome, aliás, de um estado mexicano). O modelo é aquele típico SUV de americano, pesado (tem 2.312 kg em ordem de marcha), grandalhão e com opção de acabamento interno claro para os clientes mais puristas. No caso da versão topo de linha Citadel, testada pelo G1, vem até com aplicações que imitam madeira, algo adorado pelos estadunidenses. E é exatamente este espírito "american way of life" que tem feito o Grupo Chrysler crescer no mercado de luxo brasileiro. Por se apegar a um nicho de mercado de famílias endinheiradas, a meta para o Dodge Durango é emplacar 700 unidades no país em um ano, sendo que 60% deles da versão topo de linha Citadel, que custa R$ 199,9 mil. A versão de entrada, a Crew, no entanto, tem quase tudo o que a Citadel oferece, mas sai por R$ 179,9 mil. Ou seja, compensa mais pegar a configuração completa (lembre-se, é um segmento de luxo). Entre os itens da versão básica estão 9 alto-falantes com subwoofer, áudio via bluetooth, bancos da primeira e segunda fileira aquecidos, câmera traseira de estacionamento, controles traseiros do ar-condicionado, estepe em aço, console central completo, porta USB para iPad, iPhone e iPod, tela de LCD de 6,5'' e HD interno de 30 GB, teto solar e vidros dianteiros laminados.

Já a top vem ainda com bancos dianteiros ventilados, faróis de xenônio, console de teto traseiro, maçanetas das portas cromadas, nivelamento automático do facho dos faróis, painéis das portas forrados em couro, rede de proteção de carga, rodas de alumínio cromadas de 20'', sistema de entretenimento traseiro com tela de DVD de 10'', teto solar elétrico e volante aquecido e revestido em couro perfurado. Ainda que a traseira pareça um resgate de desenhos criados nos anos 1970, a linha de cintura alta vinda do Dodge Charger e a grade frontal estilosa e cromada reforça essa imponência e a sensação de ter um carro com resistência e tanque para rodar longas distâncias com toda a família dentro. O Durango oferece sete lugares e promete um resistente e econômico powertrain, cuja estrela é o motor Pentastar V6 3.6 DOHC de 24 válvulas. Este propulsor em alumínio, portanto, mais leve, oferece 286 cavalos de potência a 6.350 rpm e 35,4 kgfm de torque máximo a 4.300 rpm. Ele é o mesmo que equipa Jeep Grand Cherokee, Chrysler Town & Country, Dodge Journey, Jeep Wrangler e Chrysler 300. Aliás, esta versatilidade para atender às necessidades de diversos tipos de modelo fez com que o Pentastar substituísse 6 motores V6 diferentes, gerando redução de custo absurda para o Grupo Chrysler. Com tais características, ele garante ainda consumo bem menor, comprovado pelo G1 durante a avaliação do Durango. De acordo com a Chrysler, neste modelo ele faz 6,8 km/l na cidade e 9,8 km/l na estrada. Como tem um tanque com 93,1 litros de capacidade, isto lhe rende a autonomia para rodar cerca de 880 quilômetros — ou seja, ir de São Paulo (SP) à Vitória (ES) sem precisar abastecer o carro. Contudo, se for considerar o valor de R$ 2,80 para o litro da gasolina na capital paulista, vão uns R$ 260 para encher o tanque.

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