terça-feira, 7 de julho de 2020

Citroën C4 ganha visual ousado, versão elétrica e suspensão hidráulica






A Citroën revelou todos os detalhes da nova geração do C4, que ganha uma configuração 100% elétrica, visual ousado e sistema de suspensão com batentes hidráulicos. Há menos de um mês, a marca apresentou as primeiras imagens do modelo. Embora tenha traços robustos, dianteira alta e grande quantidade de plásticos sem pintura na base da carroceria, o novo C4 é classificado pela marca como um hatch, não como um SUV. "Após a ofensiva bem-sucedida do SUV com o lançamento de C3 Aircross e C5 Aircross (...) a Citroën está pronta para a próxima etapa na implementação de sua estratégia de produtos, concentrando-se firmemente no mercado hatchback", disse em comunicado. O destaque da nova geração é a configuração 100% elétrica, batizada de ë-C4, equipada com um motor de 138 cavalos de potência e 26,5 kgfm de torque. A energia vem de uma bateria de alta tensão de 50 kWh. A bateria pode ser recarregada em uma tomada convencional doméstica, em postos de recarga públicos (80% da carga é feita em 30 minutos) ou pelo wallbox, uma estação instalada na casa do proprietário, que pode levar até 7h30 para uma recarga completa. Entre as demais motorizações estão 5 opções a gasolina, que variam com câmbios manuais e automáticos de seis marchas, e outras 2 a diesel, também com as duas variações de transmissão. Seguindo o "irmão" maior C5 Aircross, o modelo terá o sistema de suspensão Progressive Hydraulic Cushions, que promete maior conforto ao rodar. Segundo a Citroën, a tecnologia produz um efeito de se estar "deslizando sobre um terreno irregular". Com batentes hidráulicos de atuação progressiva, em movimentos mais suaves apenas as molas e os amortecedores trabalham. Já em situações de maior exigência, os batentes absorvem e dissipam a energia.

Mitsubishi Outlander Sport chega ao Brasil partindo de R$ 119.990; ASX continua em linha



O Mitsubishi Outlander Sport 2021 foi lançado no Brasil nesta quinta-feira (2) como mais opção no segmento dos SUVs compactos. De acordo com a montadora, o modelo conviverá com o ASX atual, que continua disponível no mercado. A explicação ocorre porque, em outros mercado, o Outlander Sport é a evolução do ASX vendido no Brasil. No entanto, a estratégia local da montadora foi a de manter os dois modelos à venda ao mesmo tempo. Veja preços e versões do Outlander Sport: Outlander Sport GLS 2WD: R$ 119.990 Outlander Sport HPE 2WD: R$ 132.990 Outlander Sport HPE AWD: R$ 138.990 Apesar de ser "irmão" do ASX, o Outlander lembra bem o Eclipse Cross, principalmente no visual de sua dianteira. O modelo cona com luzes todas de LED, e suas rodas são de 18 polegadas. Está disponível nas cores: azul, branco, cinza, marrom, duas variantes de prata, vermelho e preto. Todas variantes do Outlander Sport são produzidas na fábrica da HPE em Catalão (GO). O modelo está sempre equipado com motor 2.0 flex: ele produz 170 cv de potência com etanol e 160 cv com gasolina a 6.000 rotações; enquanto o torque máximo é de 23 kgfm com etanol, e de 22 kgf m com gasolina, sempre a 4.250 rpm. Em todas as versões, o SUV está sempre equipado com o câmbio automático do tipo CVT; existe a opção Sport Mode, que simula 6 marchas e permite trocas por "borboletas". O Outlander Sport possui central multimídia de 7 polegadas, sensível ao toque, feita em parceria com a JBL. Esse sistema é compatível com as interfaces Android Auto e Carplay; na versão top de linha HPE AWD, a tela é de 9 polegadas. Veja itens de série em todas as versões: direção elétrica, ar-condicionado automático; duplo airbag frontal; controles eletrônicos de estabilidade e de tração; freios a disco nas quatro rodas com ABS; distribuidor eletrônico de frenagem (EBD); assistente de emergência (BAS); Brake Override System (BOS), que atua nos pedais durante as frenagens; assistente de saída em rampas (Hill Start Assist System -HSA); ancoragem Isofix para cadeirinhas infantis; ajuste de altura do facho principal dos faróis; vidros elétricos nas quatro portas; travamento automático das portas; sistema de monitoramento da pressão dos pneus (TPMS); câmera de ré.

Honda Civic Si 2020 tem cara nova e ronco 'fake' por R$ 179.900



O Honda Civic Si chegou à linha 2020 com novidades visuais, tecnológicas e mecânicas. Disponível em configuração única, o esportivo parte de R$ 179.900. Apesar de poucas e discretas, as principais mudanças na aparência do Civic Si estão na dianteira. Os nichos do para-choque, onde ficam os faróis de neblina, agora têm acabamento liso (antes tinha uma falsa grade em formato de colmeia) e uma barra que acompanha a cor da carroceria do veículo. Por falar em cor, o cupê teve sua paleta reduzida e passa a ser oferecido apenas nas cores branco, preto e vermelho. Os faróis de neblina agora são de LEDs, como os principais, e as rodas de 18 polegadas têm novo desenho com acabamento em preto fosco. A traseira não tem mudanças. Por dentro, o Civic Si segue com o quadro de instrumentos digital com grafismos em vermelho, pedais em alumínio e acabamento que imita fibra de carbono. A linha 2020 adiciona novos detalhes em vermelho acima das saídas de ar e faixas na mesma cor nos bancos. Para quem reclamava que o esportivo não tinha um ronco encorpado, ele passa a ter o Active Sound Control, que utiliza o sistema de áudio do veículo para amplificar o som do motor durante uma tocada mais agressiva. De fora, porém, os barulhos que saem do motor e do escapamento continuam os mesmos. A amplificação é uma experiência apenas para quem está dentro do carro. Entre os demais itens de série há central multimídia com Apple CarPlay e Android Auto, som com 450 watts e 10 alto-falantes, câmera de ré, câmera no retrovisor direito (acionada com a seta para o mesmo lado), assistente de partida em rampas, controles de tração e estabilidade e 6 airbags. O Si continua equipado com motor 1.5 turbo de 208 cavalos de potência e 26,5 kgfm de torque, assim como o câmbio manual de 6 marchas. De acordo com a Honda, a linha 2020 recebe uma relação de marchas 6% mais curta, aprimorando a dirigibilidade esportiva do modelo. A marca não divulga números de desempenho de seus carros, mas reforça que o cupê tem comportamento dinâmico em pilotagem esportiva graças aos conjuntos de chassis, direção e suspensão.

sábado, 30 de maio de 2020

Porsche 718 Boxster GTS





Para os mais conservadores, um esportivo que se preze deve ter motor grande e, de preferência, câmbio manual. O 718 Boxster GTS contraria tudo isso e carrega ainda o peso de ser um Porsche, uma das fabricantes de esportivos mais tradicionais do planeta. O G1 andou no modelo, que parte de R$ 485 mil, para tirar a prova se o esportivo de Stuttgart também pode ocupar a garagem dos puristas. Em sua nova geração, ele ganhou motor turbinado de apenas 4 cilindros. No Brasil, ele é oferecido ainda somente com câmbio automático - o eficiente PDK de 7 marchas, que fique claro. Não tem como falar de um carro tão chamativo sem começar por valores. Além de custar R$ 485 mil, a unidade avaliada pelo G1 era dotada de inúmeros opcionais. A Porsche não divulga o valor final do exemplar. Uma configuração feita no site da marca com a maioria dos itens da unidade testada alcança os R$ 553.210, sendo R$ 68.210 só de opcionais (alguns dos selecionados acrescentam outros automaticamente). Veja a lista: Carroceria pintada no azul Miami Blue: R$ 13.587; Bancos com inscrições GTS contrastantes: R$ 10.173; Faróis full-LED: R$ 6.415; Lavadores dos faróis pintados na cor do veículo: R$ 1.171; Barras anticapotagem pintadas de preto brilhante: R$ 2.931; Aerofólio móvel pintado em preto brilhante: R$ 2.001; Pacote de iluminação ambiente: R$ 1.725; Câmera de ré e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros: R$ 3.793; Sistema de som Bose: R$ 6.827. Vale dizer que as opções de personalização são muito detalhadas e podem escapar aos nossos olhos. Ou seja, a conta deve ser ainda maior. Cuidado ao subestimar o motor 2.5 de quatro cilindros do 718 Boxster GTS. São 365 cavalos de potência e 43,9 kgfm de torque combinados ao câmbio automático PDK de 7 marchas e a tração traseira. Indo além dos números, também é sempre válido lembrar que se trata de um legítimo Porsche. Ou seja, nem se passa pela cabeça de quem está ao volante que logo atrás (o motor é central-traseiro) não há um "motorzão" de ao menos seis ou oito cilindros.
Fotos:  Celso Tavares/G1

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Lamborghini de R$ 11,6 milhões e que tem edição limitada a 63 unidades vira Lego de 4 mil peças



A Lego é conhecida por ter fãs de todas as idades, com seus mais variados brinquedos. A mais recente novidade da empresa, porém, deve agradar aos mais crescidos. A empresa lançou nesta quinta-feira (28) uma miniatura em escala 1:8 da Lamborghini Sián FKP 37, o primeiro superesportivo híbrido da empresa italiana. A Sián de verdade tem números impressionantes. A começar pelo preço, de 2 milhões de euros (R$ 11,6 milhões, na cotação do dia), e pela tiragem, limitada a apenas 63 unidades. Além disso, a combinação do motor V12 com outro, elétrico, faz com que a potência combinada seja de 819 cavalos, levando o veículo de 0 a 100 km/h em apenas 2,8 segundos, com máxima superior a 350 km/h. Claro que a versão da Lego não tem esse desempenho, mas surpreende por outros detalhes. A começar pelo preço, de R$ 2.499, que faz dela uma das Lamborghinis mais baratas - e um dos Legos mais caros. São 3.969 pecinhas, que, montadas, fazem com que o modelo chegue aos 60 cm de comprimento, 13 cm de altura e 25 cm de largura. Além disso, a miniatura também traz o spoiler traseiro retrátil, portas que abrem para cima e volante com detalhes como o logotipo da Lamborghini. Até o motor V12 é replicado na versão menor. Por dentro, a Lego diz que o interior foi recriado, incluindo uma transmissão inteiramente funcional, que pode ser engatada com uma manete móvel. No capô dianteiro (o motor é traseiro), ainda há uma pequena maleta, com um código que desbloqueia conteúdo exclusivo para os clientes. O brinquedo ainda é entregue em uma caixa que traz com a silhueta dos faróis e a cor do Lamborghini Sián original, um verde bastante chamativo.