sábado, 30 de maio de 2020

Porsche 718 Boxster GTS





Para os mais conservadores, um esportivo que se preze deve ter motor grande e, de preferência, câmbio manual. O 718 Boxster GTS contraria tudo isso e carrega ainda o peso de ser um Porsche, uma das fabricantes de esportivos mais tradicionais do planeta. O G1 andou no modelo, que parte de R$ 485 mil, para tirar a prova se o esportivo de Stuttgart também pode ocupar a garagem dos puristas. Em sua nova geração, ele ganhou motor turbinado de apenas 4 cilindros. No Brasil, ele é oferecido ainda somente com câmbio automático - o eficiente PDK de 7 marchas, que fique claro. Não tem como falar de um carro tão chamativo sem começar por valores. Além de custar R$ 485 mil, a unidade avaliada pelo G1 era dotada de inúmeros opcionais. A Porsche não divulga o valor final do exemplar. Uma configuração feita no site da marca com a maioria dos itens da unidade testada alcança os R$ 553.210, sendo R$ 68.210 só de opcionais (alguns dos selecionados acrescentam outros automaticamente). Veja a lista: Carroceria pintada no azul Miami Blue: R$ 13.587; Bancos com inscrições GTS contrastantes: R$ 10.173; Faróis full-LED: R$ 6.415; Lavadores dos faróis pintados na cor do veículo: R$ 1.171; Barras anticapotagem pintadas de preto brilhante: R$ 2.931; Aerofólio móvel pintado em preto brilhante: R$ 2.001; Pacote de iluminação ambiente: R$ 1.725; Câmera de ré e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros: R$ 3.793; Sistema de som Bose: R$ 6.827. Vale dizer que as opções de personalização são muito detalhadas e podem escapar aos nossos olhos. Ou seja, a conta deve ser ainda maior. Cuidado ao subestimar o motor 2.5 de quatro cilindros do 718 Boxster GTS. São 365 cavalos de potência e 43,9 kgfm de torque combinados ao câmbio automático PDK de 7 marchas e a tração traseira. Indo além dos números, também é sempre válido lembrar que se trata de um legítimo Porsche. Ou seja, nem se passa pela cabeça de quem está ao volante que logo atrás (o motor é central-traseiro) não há um "motorzão" de ao menos seis ou oito cilindros.
Fotos:  Celso Tavares/G1

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Lamborghini de R$ 11,6 milhões e que tem edição limitada a 63 unidades vira Lego de 4 mil peças



A Lego é conhecida por ter fãs de todas as idades, com seus mais variados brinquedos. A mais recente novidade da empresa, porém, deve agradar aos mais crescidos. A empresa lançou nesta quinta-feira (28) uma miniatura em escala 1:8 da Lamborghini Sián FKP 37, o primeiro superesportivo híbrido da empresa italiana. A Sián de verdade tem números impressionantes. A começar pelo preço, de 2 milhões de euros (R$ 11,6 milhões, na cotação do dia), e pela tiragem, limitada a apenas 63 unidades. Além disso, a combinação do motor V12 com outro, elétrico, faz com que a potência combinada seja de 819 cavalos, levando o veículo de 0 a 100 km/h em apenas 2,8 segundos, com máxima superior a 350 km/h. Claro que a versão da Lego não tem esse desempenho, mas surpreende por outros detalhes. A começar pelo preço, de R$ 2.499, que faz dela uma das Lamborghinis mais baratas - e um dos Legos mais caros. São 3.969 pecinhas, que, montadas, fazem com que o modelo chegue aos 60 cm de comprimento, 13 cm de altura e 25 cm de largura. Além disso, a miniatura também traz o spoiler traseiro retrátil, portas que abrem para cima e volante com detalhes como o logotipo da Lamborghini. Até o motor V12 é replicado na versão menor. Por dentro, a Lego diz que o interior foi recriado, incluindo uma transmissão inteiramente funcional, que pode ser engatada com uma manete móvel. No capô dianteiro (o motor é traseiro), ainda há uma pequena maleta, com um código que desbloqueia conteúdo exclusivo para os clientes. O brinquedo ainda é entregue em uma caixa que traz com a silhueta dos faróis e a cor do Lamborghini Sián original, um verde bastante chamativo.

Volkswagen revela o Nivus, modelo global que estreia no Brasil



A Volkswagen revelou nesta quinta-feira (28/05) todos os detalhes do Nivus. O Brasil será o primeiro mercado do mundo a receber o modelo, que chegará às lojas nas próximas semanas entre Polo e T-Cross. Preços, no entanto, não foram revelados. Produzido em São Bernardo do Campo (SP), o SUV será exportado para toda a América Latina, mais o México. Na Argentina, seu lançamento está marcado para o final do segundo semestre deste ano. Na segunda metade de 2021 será a vez da Europa, que também produzirá o Nivus. Todas as configurações serão equipadas exclusivamente com motor 1.0 turbo. A motorização entrega até 128 cavalos de potência e 20,4 kgfm de torque, e será sempre acompanhada do câmbio automático de 6 marchas. Questionada pelo G1 sobre a exclusividade mecânica, a marca disse que quem desejar motorizações menores pode optar pelo Polo (com os 1.0 e 1.6 aspirados) e, maiores, pelo T-Cross (como o 1.4 turbo). As versões do modelo ainda não foram reveladas, mas a marca já apresentou alguns dos equipamentos possíveis. Entre eles estão faróis e lanternas de LED, luzes diurnas de LED, detector de fadiga, chave presencial com partida do motor por botão, controle de estabilidade e câmera de ré. Há também o piloto automático adaptativo, que mantém a distância e a velocidade do veículo à frente definidas pelo motorista, e o sistema de frenagem automática de emergência. Por causa das linhas, ele é maior e mais baixo do que o T-Cross. São 4,27 metros de comprimento (contra 4,20 m do "irmão") e 1,49 metro de altura (contra 1,57 m). A distância entre-eixos é de 2,57 metros, a mesma do Polo. Todos compartilham a plataforma modular MQB. O destaque fica para o porta-malas de 415 litros - maior do que os 373 do primeiro nível do T-Cross, do que os 300 litros do Polo e do que os 393 litros do Chevrolet Tracker, principal novidade entre os SUVs compactos. Todos os ajustes de direção e suspensão são próprios para o Nivus, assim como o eixo traseiro, de maior rigidez torcional em relação ao Polo. Também em comparação com o hatch, a suspensão é elevada em 1 centímetro. As rodas são de liga leve de 17 polegadas.

segunda-feira, 9 de março de 2020

Fiat 500 chega à 3ª geração 100% elétrico; modelo será lançado no Brasil no final do ano



A Fiat revelou nesta quarta-feira (4), na Europa, a 3ª geração do 500, o Cinquecento. Pela primeira vez na história, o modelo abandona os motores a combustão e se torna 100% elétrico – até então, a opção movida a energia elétrica era apenas uma versão. Apesar de recém-lançada mundialmente, a nova geração do 500 já está confirmada para o Brasil e chega ainda em 2020. O lançamento será no final do ano, e seu preço deverá ser mais baixo do que o de outros rivais elétricos, como Chevrolet Bolt e Nissan Leaf. Isso significa uma faixa abaixo dos R$ 200 mil. O modelo faria sua estreia mundial no Salão de Genebra 2020, mas o evento acabou cancelado por conta do surto do novo coronavírus na Europa. Após o cancelamento do show em Genebra, a maioria das empresas recorreu a eventos virtuais para apresentar seus modelos mais recentes. No entanto, a Fiat realizou um evento de apresentação do 500 em Milão, no norte da Itália, que registrou o pior surto do vírus da Europa até agora. "Estamos aqui para mostrar que a FCA está perto de Milão e da Itália", disse Olivier François, chefe da marca Fiat e vice-presidente de marketing da Fiat Chrysler. Segundo a agência Reuters, ele falou para um público restrito de jornalistas, antes de uma entrevista coletiva no museu do design em Milão, onde as cadeiras foram separadas por um metro para atender aos requisitos das autoridades locais de saúde. A primeira versão de lançamento, chamada de "La Prima", traz a configuração do tipo conversível e ao preço base na Europa de 37.900 euros – cerca de R$ 190 mil na conversão direta. Veja dados técnicos do 500 elétrico: 118,3 cavalos de potência; 320 km de autonomia; Velocidade máxima de 150 km/h; 0 a 100 km/h em 9 segundos; 0 a 50 km/h em 3,1 segundos. Além da motorização elétrica, o Fiat 500 traz o sistema de condução semiautônomo. Ele é considerado de nível 2 pela fabricante e conta com câmeras de monitoramento na dianteira do carro. Com o sistema inteligente de controle de cruzeiro adaptativo, o modelo pode frear ou acelerar ao detectar carros, ciclistas e pedestres. O veículo também possui sistema de centralização na faixa de rolagem e dispositivo de aviso de ponto cego, entre outros. Com o sistema de recarga rápida, as baterias podem ter 80% da carga completa em 35 minutos. Em 5 minutos, o carro recebe carga necessária para percorrer 50 quilômetros, diz a montadora.

BMW X6 com grade iluminada chega ao Brasil por R$ 515 mil



A nova geração do BMW X6 acaba de chegar ao Brasil. Vendido, por enquanto, em versão única, xDriv40i M Sport, o SUV grande custa R$ 514.950. Um dos principais atrativos, no entanto, além do visual atualizado, é a grande grade iluminada - como o G1 mostrou no último Salão de Frankfurt. A pintura em preto fosco, no entanto, não está disponível em nenhum mercado. O novo X6 tem motor de 6 cilindros em linha, que entrega 340 cavalos e 45,9 kgfm, e câmbio automático de 8 marchas. De acordo com a BMW, o SUV acelera de 0 a 100 km/h em 5,5 segundos, e alcança os 250 km/h. Ele chega ao Brasil importado dos Estados Unidos. Nas medidas, o X6 está 2,6 cm mais comprido, chegando a 4,94 m. No entre-eixos, são 2,98 m, 4,2 cm a mais do que na geração anterior. Por outro lado, o SUV ficou 0,6 cm mais baixo. Ainda assim, são 1,70 m de altura. Também há novos equipamentos, como o assistente pessoal, que explica o funcionamento de equipamentos, e é acionado quando algum passageiro diz a frase “olá BMW”. O sistema também pode aprender os hábitos do motorista, e adaptar suas funções. Até a chave do X6 é inteligente. A peça possui uma tela colorida e sensível ao toque, que traz informações do veículo, como localização, autonomia e reparos necessários. O motorista também pode travar e destravar as portas, acionar a iluminação interna e abaixar os vidros, por exemplo.