terça-feira, 3 de março de 2020

Audi lança a quarta geração do A3, confirmada para o Brasil




A Audi apresentou nesta terça-feira (03/03), em sua sede, na cidade alemã de Ingolstadt, a quarta geração do A3, um dos seus produtos mais importantes. A fabricante disse que ele será vendido no Brasil, mas ainda não há uma data de lançamento. Inicialmente, ele chega na versão hatch, mas a empresa confirmou que também haverá versões sedã e esportivas, S3 e RS 3. A apresentação estava prevista para acontecer no Salão de Genebra – cancelado após o governo da Suíça proibir todos os eventos com mais de mil pessoas. A solução encontrada pela organização e parte das fabricantes foi realizar um "dia de imprensa virtual", com as apresentações sendo feitas via internet, no mesmo horário em que estavam previstas as coletivas no evento suíço. O novo A3 segue a identidade visual da Audi. Isso quer dizer faróis maiores e mais recortados, além de uma grade mais generosa. A carroceria cresceu 3 cm, chegando a 4,34 metros de comprimento. No entanto, o entre-eixos de 2,64 m e o porta-malas, de 380 litros, não foram alterados. Vale lembrar que ele compartilha a plataforma com o Golf, que também ganhou uma nova geração recentemente. Por enquanto, a Audi revelou apenas duas motorizações para o A3: um 1.5 de quatro cilindros e 150 cavalos a gasolina, já usado no Golf europeu, e um 2.0 diesel, com 116 cv ou 150 cv. O câmbio pode ser manual, de 6 marchas, ou de dupla embreagem, de 7 marchas. A tração é dianteira. A Audi já prometeu que irá lançar novas versões, com uma oferta maior de motores, tração integral e opções com conjuntos híbrido leve e híbrido plug-in, que pode ser carregado na tomada. O A3 ainda conta com algumas inovações em sua cabine. As saídas de ar voltadas para o motorista, por exemplo, estão em posição elevada. O quadro de instrumentos agora é digital, e a central multimídia cresceu, passando para 10,1 polegadas. A Audi afirmou que o novo A3 começa a ser entregue aos clientes europeus em maio. No entanto, as vendas serão abertas ainda este mês, com preços a partir de 28.900 euros, cerca de 2.000 euros a mais do que o modelo que está saindo de linha.

Renault Kwid chega à Europa com a promessa de ser 'o carro elétrico mais barato do continente'



O Renault Kwid vai ganhar as ruas da Europa. Mas de uma forma diferente. Ele será vendido no continente como Dacia Spring, e será um subcompacto elétrico. Com o Spring, a Dacia terá o tão esperado veículo elétrico de baixo custo. Tão baixo que a promessa é ser "o veículo elétrico mais barato da Europa". Alguns sites especializados do continente apontam que o preço de partida deverá ficar na casa dos 10 mil euros. Como comparação, o "primo" distante, Renault Zoe, parte de 23.900 euros. Já o Seat Mii electric, versão com baterias do Volkswagen Up, custa a partir de 17.730 euros. Dessa forma, ele seria apenas um pouco mais caro do que um Renault Twizy, que sai por cerca de 8 mil euros, mas é bem mais simples do que um carro convencional. Até pela proposta de ser mais acessível, o Spring levará a marca Dacia, que é uma subsidiária de origem romena, que pertence à Renault. O Spring será o primeiro carro elétrico da Dacia. Ele já havia aparecido na Europa em 2018, ainda como conceito da Renault na prévia do Salão de Paris de 2018. A versão de produção surgiu meses depois, no Salão de Xangai. O lançamento, em terras europeias, como Dacia, está marcado para o ano que vem. A Dacia não revelou muitas informações sobre o Spring. A marca disse apenas que ele terá capacidade de levar até 4 pessoas, com autonomia superior a 200 km. No entanto, não foram divulgados dados do motor elétrico, ou as medidas do veículo. A apresentação do modelo aconteceria no Salão de Genebra – cancelado após o governo da Suíça proibir todos os eventos com mais de mil pessoas. Dacia e Renault, porém, não adotaram a estratégia encontrada pela organização e parte das fabricantes de realizar um “dia de imprensa virtual”, com as apresentações sendo feitas via internet, no mesmo horário em que estavam previstas as coletivas de imprensa no evento suíço. Pouco depois de mostrar o conceito do Kwid elétrico, a Renault lançou o Zoe no Brasil. O modelo, vendido por R$ 150 mil, chegou no Salão do Automóvel de 2018. Na ocasião, o presidente da Renault na América Latina, Luiz Pedrucci, afirmou ao G1 que a marca iria usar a chegada do modelo como uma escola, para ganhar experiência e, eventualmente, poder comercializar um carro elétrico mais barato no país.

Volkswagen apresenta novos Golf GTI e GTE e SUV elétrico ID 4




A Volkswagen apresentou na manhã desta terça-feira (03/03) em Wolfsburg, na Alemanha, as versões esportivas do novo Golf, GTI, GTE e GTD. A fabricante também mostrou as primeiras imagens de seu novo carro elétrico, o ID 4. A apresentação estava prevista para acontecer no Salão de Genebra – cancelado após o governo da Suíça proibir todos os eventos com mais de mil pessoas. A solução encontrada pela organização e parte das fabricantes foi realizar um "dia de imprensa virtual", com as apresentações sendo feitas via internet, no mesmo horário em que estavam previstas as coletivas no evento suíço. Os novos Golf esportivos já haviam sido mostrados na última semana. Pela primeira vez, GTI, a gasolina, e GTE, híbrido, terão a mesma potência: 245 cavalos. O primeiro usa o já conhecido motor 2.0 turbo, que agora entrega 15 cv a mais. Já o segundo combina um 1.4 turbo de 150 cv, com um propulsor elétrico, de 115 cv. A soma das potências, porém, resulta em 245 cv. Já a versão a diesel, GTD, tem um 2.0 de 200 cv. Os três modelos alcançam a velocidade máxima de 210 km/h, e possuem câmbio de dupla embreagem (de 6 marchas no GTE, e 7 no GTI e GTD). Mas, para a alegria dos puristas, a versão a gasolina vem equipada, de série, com uma transmissão manual de 6 marchas. A principal característica visual dos Golf esportivos é o conjunto de 10 lâmpadas auxiliares de LED, posicionadas na tomada de ar inferior do hatch – 5 de cada lado. Além disso, a tradicional "maquiagem" esportiva foi preservada. O nome Golf foi suprimido. Em seu lugar, a tampa do porta-malas ostenta apenas a sigla correspondente à versão: GTI, GTE ou GTD. A temática das cores também está presente. Uma fina barra logo acima da grade indica qual versão se trata. Ela pode ser vermelha para o GTI, azul para o GTE ou prata para o GTD. Essa mesma barra recebe, pela primeira vez, iluminação por LEDs. O SUV é o segundo modelo da família ID, que promete revolucionar a história da empresa. O primeiro foi o ID 3, descrito pela própria Volkswagen como a terceira revolução da marca, depois de Fusca e Golf. A Volkswagen afirmou que o ID 4 é a versão de produção do conceito ID Crozz, mostrado em 2017. Seu lançamento será ainda em 2020, e ele poderá rodar, segundo a fabricante, mais de 500 km com uma carga da bateria. A primeira configuração do ID 4 terá tração traseira. No entanto, uma opção com tração integral (provavelmente com um motor elétrico em cada eixo) será lançada posteriormente.

Porsche 911 Turbo S é lançado com 650 cavalos e chega ao Brasil por R$ 1,3 milhão




A Porsche revelou na manhã desta terça-feira (03/03) o novo 911 Turbo S. Mesmo tendo sido mostrado há poucas horas, sua chegada ao Brasil foi confirmada para abril. Até o preço, R$ 1.329.000, já foi anunciado. A apresentação do esportivo aconteceria no Salão de Genebra. Porém, o evento foi cancelado poucos dias antes da sua abertura, pelo receio da propagação do coronavírus. A solução encontrada por outras dezenas de fabricantes foi realizar apresentações via internet, direto das sedes das empresas. No caso da Porsche, a revelação aconteceu em Stuttgart, na Alemanha. O novo 911 Turbo S é equipado com um motor 3.8 boxer de 6 cilindros e dois turbos. Ele entrega 650 cavalos, 70 cv a mais do que o modelo anterior e 81,6 kgfm, 5,1 kgfm mais do que o antecessor. É a versão mais potente mostrada até agora desta geração, chamada de 992. Essas credenciais dão ao 911 Turbo S números de desempenho impressionantes. Ele acelera de 0 a 100 km/h em 2,7 segundos, e até os 200 km/h em menos de 9 segundos, sendo 0,2 segundos e 1 segundo mais veloz do que o modelo anterior, respectivamente. A velocidade máxima é de 330 km/h. Como comparação, o primeiro Porsche 911 Turbo, dos anos 1970, tinha "apenas" 260 cv, chegava aos 100 km/h em cerca de 6 segundos, e sequer alcançava 250 km/h de máxima. Os números, respeitáveis para a época, mostram o tamanho da evolução do modelo nesses quase 50 anos. Na comparação com os demais 911, o Turbo S ainda tem carroceria mais larga: são 4,5 cm a mais na dianteira, chegando a 1,84 m e 2 cm extras na traseira, passando para 1,90 m. Assim como no Carrera, o Turbo S também tem pneus com medidas diferentes nos dois eixos, com 20 polegadas na frente e 21 atrás. A Porsche também fez uma série de modificações no motor, principalmente nas turbinas, maiores, e que são de geometria variável, e no fluxo de ar. O visual do 911 Turbo S foi levemente alterado, na comparação com o Carrera. Ele conta com entradas de ar maiores, além da asa traseira, que é 15% maior do que na geração anterior.

Bentley lança conversível para 2 pessoas, com produção limitada a 12 unidades, e que custa R$ 8,6 mi



A Bentley, marca inglesa, centenária, e conhecida por seus modelos de alto luxo, apresentou na manhã desta terça-feira (3) o Bacalar, um modelo super exclusivo. Ele tem carroceria conversível, leva apenas duas pessoas, e terá produção limitada a 12 exemplares. O preço? 1,5 milhão de libras, o equivalente a R$ 8,6 milhões, na conversão do dia. O lançamento aconteceria no Salão de Genebra, mas o evento foi cancelado após o governo da Suíça proibir todos os eventos com mais de mil pessoas para evitar a propagação do coronavírus. Então, a Bentley decidiu realizar a apresentação do Bacalar em sua sede, em Crewe, na Inglaterra. "Eu fiquei muito desapontado por duas razões. Uma é pelo trabalho duro que a equipe teve para fazer acontecer. Eu acho que havíamos criado o melhor estande que já fizemos em salões", disse o diretor-executivo da Bentley, Adrian Hallmark, no vídeo transmitido pela empresa. Voltando ao Bacalar, o modelo foi batizado como uma homenagem ao balneário mexicano de mesmo nome. Ele marca o retorno da divisão Mulliner, a empresa de carrocerias mais antiga do mundo, com quase 500 anos de história. Agora, o setor é responsável pelos projetos especiais da Bentley. Cada uma das 12 unidades do Bacalar será construída à mão, de acordo com o gosto do cliente. Isso vale para cores e acabamentos. Se quiser, o comprador ainda pode incluir um jogo de malas da marca italiana Schedoni, criadas especialmente para serem acomodadas no veículo. A Bentley afirma que a única peça em comum com qualquer outro carro da empresa é a maçaneta, a mesma do Continental GT. O Bacalar ainda utiliza materiais mais leves, como o alumínio, em parte da carroceria, e a fibra de carbono, nas portas. Já a tinta é feita com cinzas de casca de arroz. A cabine ainda tem materiais nobres, como titânio e bronze, este também presente no logo da fabricante. O acabamento tem couro Beluga e lã natural. Cada assento recebeu exatos 148.199 pontos de costura. Porém, nada é mais exclusivo do que a madeira do painel. Ela vem de árvores que caíram naturalmente, e que estavam preservadas há 5 mil anos na região de East Anglia, na Inglaterra. Para mover todo esse luxo, a Bentley optou por um motor não menos sofisticado. É um W12 de 6 litros turbo, que entrega 659 cavalos e 91,8 kgfm. A marca não informou dados de desempenho.