quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Mercedes-Benz CLS ganha versões de entrada a partir de R$ 466.900




O Mercedes-Benz CLS ganhou duas novas versões de entrada para o mercado brasileiro: a 450 4Matic, por R$ 466.900, e a 450 4Matic Sport, por R$ 499.900. Ambas são equipadas com motor 3.0 biturbo e tecnologia "híbrida leve". Até então, o sedã era oferecido apenas na configuração AMG 53 4Matic+, a partir de R$ 621.900. A principal diferença das novas versões, além de alterações pontuais no visual, está debaixo do capô. O motor 3.0 biturbo de 6 cilindros em linha entrega 367 cavalos de potência e 51 kgfm de torque, sempre acompanhado da transmissão automática de 9 marchas. A motorização é equipada com o sistema EQ Boost, classificado como "híbrido leve" por auxiliar e facilitar em algumas situações - ele recupera energia, religa o motor de forma mais rápida e discreta na função start/stop e entrega 22 cavalos de potência extras. Com o conjunto, o CLS 450 vai de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos e atinge a velocidade máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente. De série, os modelos são equipados com faróis full LED com facho alto automático, quadro de instrumentos e central multimídia formados por duas telas de 12,3 polegadas e sistema de som Burmester com 590W de potência. Há ainda piloto automático adaptativo, assistente para mudanças involuntárias de faixas, frenagem de emergência automática, monitoramento do trânsito, auxílio de ponto cego e 9 airbags. Um sistema prevê a iminência de impactos traseiros e protege os ocupantes, enquanto outro identifica uma possível colisão e protege a audição dos ocupantes de altos ruídos gerando o chamado "ruído rosa" - um áudio que sai dos alto-falantes e bloqueia a chegada destes ruídos nas partes internas dos ouvidos. Para a versão 450 4Matic Sport, há também um sistema de prevenção passageiro e condutor para uma colisão lateral.

Honda divulga detalhes e imagens do compacto elétrico 'e' de produção



A Honda divulgou os primeiros detalhes e imagens oficiais do compacto elétrico "e", que será apresentado durante o Salão de Frankfurt na próxima semana. O modelo faz parte da promessa da marca de ter uma linha 100% eletrificada na Europa até 2025. Visualmente o modelo quase não mudou em relação à sua versão conceitual, apresentada no Salão de São Paulo, em 2018. Permanece o estilo retrô com os conjuntos de iluminação redondos, totalmente iluminados por LEDs, assim como a grade fechada e o teto com efeito "flutuante". Também estão lá as maçanetas embutidas, que privilegiam a aerodinâmica e se destacam da carroceria quando o carro é destravado - mesma solução vista no Jaguar F-Type e no Range Rover Velar, por exemplo. Os retrovisores externos são substituídos por câmeras compactas, cujas imagens são reproduzidas por duas telas de 6 polegadas dentro do veículo. O Honda "e" será oferecido com duas configurações diferentes de potência para a bateria de 35,5 kWh: com 136 ou 154 cavalos de potência, sempre com 32,1 kgfm de torque instantâneos. Com a versão mais potente, o compacto vai de 0 a 100 km/h em aproximadamente 8 segundos. A autonomia máxima, segundo a marca, é de 220 km, e a bateria pode ser recarregada de zero a 80% em 30 minutos em um sistema de recarga rápida. Substituir os retrovisores por câmeras não é a única solução "high tech" do "e". O elétrico também é equipado com 5 telas - sendo 2 delas de 12,3 polegadas cada uma. O sistema de entretenimento oferece opções de conectividade e comandos por voz. Quem também está presente é a inteligência artificial através do Honda Personal Assistant, que cria conversas naturais com o motorista para atender a comandos e necessidades. Por fim, o aplicativo Honda+ permite que o proprietário veja, pelo celular, as condições do veículo, controle a climatização, monitore a localização, cheque a carga e a autonomia disponíveis, além de buscar a estação de recarga mais próxima. O mesmo aplicativo pode ser utilizado como uma chave digital, permitindo que o carro seja trancado e destrancado pelo celular.

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Toyota lança novo Corolla, primeiro carro híbrido flex, por R$ 124.990



A Toyota apresentou nesta terça-feira (3) a nova geração do Corolla no Brasil. Como principais novidades, o sedã estreia a inédita configuração híbrida flex e sistemas de segurança ativa, também pela primeira vez no segmento. Nessa configuração, o carro funciona com gasolina ou etanol, junto a dois motores elétricos. O modelo híbrido flex vem na versão topo de linha, Altis, e sai pelo mesmo valor do modelo com motor a combustão 2.0. Veja todos os preços da linha 2020 do Corolla: GLi 2.0 - R$ 99.990 XEi 2.0 - R$ 110.990 Altis 2.0 - R$ 124.990 Altis híbrido - R$ 124.990 Até então, os híbridos à venda no Brasil usavam somente gasolina, caso do Prius, que também é da montadora japonesa. Além disso, seguindo os passos dele e do RAV4, o Corolla adota a arquitetura TNGA da marca, que promete veículos mais seguros e agradáveis, com cinco pilares: conforto ao dirigir, habitabilidade, praticidade de uso, compromisso com o meio ambiente e segurança. A motorização híbrida só está disponível na configuração Altis, a topo de linha. São dois motores elétricos de 72 cavalos de potência e 16,6 kgfm de torque totais e um a combustão, 1.8 flex de ciclo Atkinson com 101 cavalos com etanol e 98 cavalos com gasolina, e 14,5 kgfm de torque independentemente do combustível utilizado. A garantia do conjunto híbrido é de 8 anos, embora a do carro seja de 5 anos. Os motores elétricos são recarregados pelo motor a combustão e pela recuperação de energia, que transforma a energia cinética gerada pelas desacelerações e pelos freios regenerativos em elétrica. Não há a possibilidade de recarga em tomadas. De acordo com a Toyota, com gasolina, o Corolla híbrido roda 14,5 km/l na estrada e 16,3 km/l na cidade. Com etanol, os números caem para 9,9 km/l na estrada e 10,9 km/l na cidade. Vale lembrar que, no caso dos híbridos, o consumo urbano é sempre o melhor pelo uso mais frequente do motor elétrico. Em estradas o motor a combustão é mais exigido.

Porsche lança o Taycan, seu primeiro veículo elétrico




A Porsche apresentou nesta quarta-feira (4) em Neuhardenberg, cidade a 80 km de Berlim, na Alemanha, o Taycan, o primeiro veículo elétrico de sua história. O lançamento no Brasil está previsto para 2020. Ele é um sedã com jeito de cupê, tem 4 portas, e porte semelhante ao do Panamera. Serão duas versões do veículo: Turbo e Turbo S. Seu principal concorrente deverá ser o Tesla Model S. Na Europa, a versão Turbo custará € 152.136 e o modelo Turbo S vai chegar ao mercado com o preço de € 185.456, valores que ficarão entre as versões equivalentes de Cayenne e Panamera. No Brasil, as encomendas começam no primeiro semestre do ano que vem, com entrega prevista para a segunda metade de 2020. A versão Turbo S utiliza motores elétricos que somam 625 cavalos, podendo chegar a 761 cavalos no modo overboost. Isso garante uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 2,8 segundos – marca melhor até do que a do 911 Carrera S. Para chegar aos 200 km/h, o tempo é 9,8 segundos. Sua velocidade máxima é de 260 km/h. O motor do Taycan Turbo S terá torque de 107 kgfm, cerca de 10 vezes mais que um carro popular com motor 1.0. O veículo também vai contar com um câmbio de duas velocidades, uma para arrancadas e outra para retomadas. O peso do veículo é de 2.305 kg. Na versão Turbo, a potência também é de 625 cavalos, alcançando 680 cavalos com o sistema launch control. O torque do motor é de 86,7 kgfm e o carro pode chegar de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos. A velocidade é de 260 km/h e o veículo pesa 2.295 kg. O Taycan tem 4,96 metros de comprimento, 1,97 m de largura e 1,38 m de altura. O porta-malas terá capacidade de 366 litros e a dianteira poderá suportar até 81 litros. Por outro lado, a pegada ecológica está na autonomia de 412 km no Turbo S e o Turbo pode rodar até 450 km com uma carga da bateria. A Porsche promete uma revolução no modo de carregar o veículo. Será o primeiro carro com sistema de 800V para carregamento, permitindo que o Taycan tenha 100 km de autonomia em apenas 5 minutos. Em 22,5 minutos, o veículo pode recuperar 80% da carga – hoje a média do mercado é de aproximadamente 40 minutos. Para "peitar" o Model S, a Porsche resolveu usar não uma tela gigante, mas até 4 telas menores. Uma delas é o quadro de instrumentos, de impressionantes 16,8 polegadas. Além dela, há a central multimídia de 10,9 polegadas, além de uma auxiliar, logo abaixo. Por fim, opcionalmente, o cliente ainda pode incluir uma direcionada para o passageiro dianteiro. Essa é a maior diferença da cabine do Taycan para a do 911. A própria Porsche admite a inspiração na primeira geração do esportivo, de 1963, para desenhar o interior do novo modelo elétrico. Isso vale para os elementos dispostos horizontalmente.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Porsche lança 911 'básico' no Brasil por R$ 519 mil



A Porsche anunciou nesta terça-feira (3) a chegada da versão mais simples do esportivo 911 no Brasil. O Carrera já pode ser encontrado nas lojas da marca por R$ 519 mil. Ele traz motor 3.0 de seis cilindros contrapostos (boxer) de 385 cavalos – 15 cv a mais do que a geração anterior. O câmbio é automático de dupla embreagem e 8 marchas. O Carrera é a segunda versão do 911 a ser apresentada nesta oitava geração.A primeira foi a Carrera S, que o G1 já testou. As duas configurações possuem o mesmo visual e pacote de equipamentos, incluindo a central multimídia com tela de 10,9 polegadas e o inédito Wet Mode, que prepara o veículo para situações de piso molhado. As rodas são uma polegada menores – 19 na dianteira e 20 na traseira. A grande diferença dos dois modelos está no motor. O Carrera S entrega 450 cv, 65 cv a mais do que no “irmão” sem o S no sobrenome. Obviamente o preço também não é o mesmo. Exatos R$ 160 mil separam os dois modelos, já que o Carrera S, lançado em março no Brasil, custa R$ 679 mil. O 911 Carrera chega ao Brasil pouco mais de um mês depois de ser apresentado na Europa. Com o motor 3.0 biturbo, o Carrera acelera de 0 a 100 km/h em 4 segundos. Ele é só 0,3 s mais lento do que a versão mais potente, e 0,2 s mais veloz do que a geração anterior. A velocidade máxima é de 293 km/h. A partir de agora, o sistema chamado PASM passa a ser item de série no 911 Carrera. Com ele, o condutor pode escolher entre os modos Normal e Sport. Também há o chamado Wet Mode, que analisa condições climáticas, e prepara o veículo para piso molhado, inclusive prevendo aumento ou redução da quantidade de água na pista.