quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Design inovador traz agressividade com beleza ao Project ONE



Belo e imponente, nada é por acaso no design do Mercedes-AMG Project ONE, novo superesportivo com tecnologia híbrida da Fórmula 1 projetado pela montadora alemã. Tudo o que os olhos veem possui uma função prática no veículo que ganhará as ruas em 2018. Com cockpit para frente, proporções musculares, cintura de vespa e traseira prolongada, ele é claramente inspirado nos carros de corrida. De frente, o visual agressivo e funcional já se apresenta, com um grande avental com várias entradas de ar que se estendem pela largura do carro e ajudam na aerodinâmica. Duas grandes entradas de ar em cada lado são moldadas por abas em forma de U, subdivididas por duas aletas horizontais pretas. Detalhes como o logotipo grande e branco da AMG na frente, a estrela da Mercedes acima e os faróis LED lisos complementam os contornos do corpo. O teto do Project ONE é dominado por uma entrada de ar que alimenta o motor. Esse detalhe é como nos carros de Fórmula 1. Ela se transforma em uma barbatana de tubarão preta, bela e elegante, que tem função de melhorar a estabilidade lateral quando o carro está em alta velocidade. Ela está junta ao tampo, com duas grandes entradas de ar que garantem a orientação dos fluxos para os resfriadores de óleo do motor e da transmissão. As laterais têm um design sensual e limpo, com flancos retraídos de forma tensa e superfícies de fibra de carbono pretas que redirecionam o ar ao redor do corpo do carro. Para remeter aos Mercedes-AMG Petronas da Fórmula 1, o artista que projetou a pintura dos veículos de corrida também deu seu toque no Project ONE, com o pincel verde. Ainda nessa área, as rodas são espessadas por asas apertadas, que dão a impressão de estarem prontas para voar. Por falar em asas, as portas do hipercarro são no formato gaivota, que abrem para frente e para cima, como em carros de corrida, o que dá um charme extra ao modelo. A parte traseira segue o visual muscular do carro, com elementos que adicionam beleza, mas também são funcionais. É o caso do spoiler afiado, o grande difusor de duas seções e o aerofólio extensível de dois estágios. Eles contribuem para a aerodinâmica quando em altas velocidades. Outro toque vindo da Fórmula 1 é o escapamento com um grande tubo redondo e duas outras aberturas pequenas. Completam o conjunto um avental com grandes componentes de malha preta e fibra de carbono e as luzes com três elementos de iluminação romboid que remetem ao logotipo da AMG. O Mercedes-AMG Project ONE é o novo projeto da divisão de superesportivos da montadora alemã e será lançado no mercado em 2018, com apenas 275 unidades. O carro, definido como uma ponte para o futuro, levará pela primeira vez a tecnologia híbrida da Fórmula 1 para as ruas, com o motor V6 1.6 litro turboalimentado e outros quatro elétricos, num conjunto capaz de atingir 350 km/h e fazer de 0 a 200 km/h em 6 segundos.

Aston Martin mostra nova geração do Vantage com motor V8 de 510 cv



A Aston Martin mostrou nesta terça-feira (21) a nova geração do modelo Vantage, que será equipada com motor 4.0 V8 biturbo, de 510 cavalos de potência. De acordo com a fabricante, o novo esportivo para duas pessoas é capaz de acelerar de 0 a 96 km/h em 3,5 segundos e atinge velocidade máxima de 313 km/h. O chassis é uma evolução do DB11, com cerca de 70% dos componentes novos e muito alumínio, o que deixa o peso do carro em 1.530 kg. Com o lançamento, a empresa britânica espera atingir a capacidade máxima de 7 mil unidades em sua fábrica de Gaydon em 2019. O novo Vantage custará a partir de £ 120.900 (R$ 522 mil) no Reino Unido. O empresário Sergio Habib, que comanda a Jac Motors no país, tinha também a representação oficial da marca preferida do espião James Bond, mas ela foi encerrada no começo de 2017. Então, não há previsão de vendas oficiais do novo Vantage por aqui.

Jaguar E-Pace chegará ao Brasil com preços a partir de R$ 222 mil



A Jaguar anunciou nesta quarta-feira (22) a pré-venda do E-Pace no Brasil, expandindo sua linha de SUVs. O modelo já pode ser encomendado com preços a partir de R$ 222.300, mas as primeiras entregas devem ser feitas só em abril de 2018. Por enquanto, haverá apenas opção de motor 2.0 turbo de 4 cilindros a gasolina, com 249 cavalos nas versões P250, R-Dynamic S e First Edition - essa última com apenas 45 unidades . Para os mais apressadinhos, a Jaguar trará também a versão R-Dynamic SE, com motor recalibrado para desenvolver 300 cv. Na configuração mais potente, o E-Pace acelera de 0 a 100 km/h em 6,4 segundos e atinge velocidade máxima de 243 km/h. 

Preços da pré-venda P250 - R$ 222.300 R-Dynamic S P250 - R$ 246.750 First Edition P250 - R$ 275.900 R-Dynamic SE P300 - R$ 278.080 

A novidade é o segundo SUV da história da fabricante britânica - o primeiro foi o F-Pace. Durante sua apresentação mundial, em julho desse ano, o novo modelo bateu o recorde mundial de salto em espiral para veículos de produção. O E-Pace é uma espécie de "miniatura" do F-Pace, mas é ligeiramente maior que seu "primo" mais famoso, o Range Rover Evoque. Ele tem a dianteira mais curta, mas outros traços, como as laterais e a traseira, são totalmente inspiradas no modelo maior, que por sinal já tem como base o esportivo F-Type. São 4,40 metros de comprimento (o Evoque tem 4,37 m), 2,68 m de entre-eixos, 1,65 m de altura e 1,98 m de largura. No porta-malas vão até 577 litros. O E-Pace será produzido na Áustria, em uma fábrica que está sendo concluída e foi criada especialmente para o utilitário. De acordo com a Jaguar, não há expectativa de montar o modelo em Itatiaia (RJ), onde o grupo Jaguar Land Rover já produz Evoque e Discovery Sport.

sábado, 4 de novembro de 2017

Hennessey Venom F5 quer ser o carro mais rápido do mundo




O Bugatti Chiron não terá vida fácil na busca pelo título de carro de produção mais rápido do mundo. Depois que a Koenigsegg desafiou o teste 0-400-0, agora a norte-americana Hennessey mostra o Venom F5 e diz que ele pode chegar a 484 km/h. O "hiperesportivo" é equipado com motor V8 biturbo, que rende até 1.622 cv de potência, com tração traseira e transmissão de 7 velocidades por meio de borboletas no volante. De acordo com a fabricante, ele pode acelerar de 0 a 300 km/h em menos de 10 segundos e atingir os 400 km/h em menos de 30 segundos. Tudo isso graças à aerodinâmica e ao peso total reduzido, de 1.338 kg. Diferentemente do seu antecessor, o Venom GT, que era baseado no Lotus Elise, o Venom F5 foi desenhado e construído a partir do zero, em parceria com a Shell e a Pennzoil. A Hennessey planeja produzir apenas 24 unidades do modelo, que não custará menos do que US$ 1,6 milhão (cerca de R$ 5,23 milhões). O "apelido" F5 remete à escala Fujita de tornados, que vai de F0 até F5, sendo o este último o mais forte e destruidor. A rivalidade entre Bugatti e Hennessey é antiga. Em 2013, a marca norte-americana reclamou o recorde de carro mais rápido para o Venom GT, que chegou a 427 km/h. A velocidade era menor que os 430 km/h registrados pelo Veyron 16.4 Super Sport, mas a Hennessey alegou que o esportivo da Bugatti era vendido com velocidade limitada a 415 km/h, ou seja, era um carro modificado. No ano seguinte, o Venom GT atingiu 435 km/h. Mas o recorde não foi registrado pelo Guinness World Records, já que só poderia ser contabilizado pela média de duas passagens em sentidos opostos – o Venom GT fez apenas uma arrancada. Em 2018, os dois sucessores (Chiron e Venom F5) devem definir quem é o mais rápido. Por enquanto.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Mercedes-Benz Classe X 250




É picape. E é Mercedes-Benz. Pode parecer estranho, mas é bom ir se acostumando porque a Classe X chegará no Brasil em 2019 para mexer com o segmento de picapes médias e trazer novos clientes para a marca. Como você deve saber, a Mercedes-Benz não criou uma picape do zero. A Classe X nasceu de uma parceria com o grupo Renault-Nissan e tem como base a última geração da Frontier, que também foi usada pela Renault na Alaskan. Então, além de ser uma novata na área, a fabricante alemã tem como desafio provar que sua picape não é uma Frontier/Alaskan vestindo smoking. É um Mercedes de verdade? Tem aquele refinamento e o conforto dos carros da marca? A resposta não é tão simples assim. Os alemães dizem ter avaliado peça por peça do projeto da Frontier e, a partir daí, decidiram se usariam a mesma, se fariam uma adaptação ou se desenvolveriam um componente totalmente novo. No desenho externo, por exemplo, não há nenhum painel ou peça da carroceria semelhante à Frontier, exceto as maçanetas. A mecânica foi refinada para aproximar e a sensação de dirigir a um carro da marca, isso inclui reduzir os níveis de ruído e de vibração, que geralmente incomodam passageiros de picapes médias. A Mercedes-Benz não divulga a porcentagem de peças que foram mantidas e trocadas, alegando que o valor daria a um parafuso e a uma transmissão o mesmo peso – o que seria injusto. No caso do motor, a questão ganha um toque subjetivo. A base do 2.3 turbodiesel, que equipa as versões X 220 (com um turbo) e X 250 (biturbo), é da Nissan, mas todo o software, calibração e ajuste é da Mercedes-Benz. É um motor diferente ou não? Pelo menos na direção, a Classe X 250 traz características novas para o segmento. Embora o propulsor seja um pouco lento nas respostas e na aceleração, o conforto ao volante é melhor que as picapes médias disponíveis atualmente. A suspensão recebeu grande atenção e consegue fazer um trabalho notável para deixar a Classe X firme e ao mesmo tempo tratar os passageiros melhor do que a carga na traseira. A arquitetura é a mesma da Frontier - incluindo o sistema de braços múltiplos aliado ao eixo rígido. No entanto, os alemães modificaram as molas e outros componentes. É claro que não há milagre. Por ser uma picape, ainda é possível sentir o rolamento da carroceria em curvas e “pular” em pistas irregulares, principalmente no banco de trás. Olhando para o interior, é possível perceber vários detalhes dos carros da Mercedes-Benz, como as saídas de ar, a tela multimídia de 8 polegadas naquela posição meio estranha no meio e o confuso touchpad embaixo. Se você for mais atento ainda, consegue ver outros detalhes que entregam a origem bastarda da Classe X, como a alavanca de câmbio e os plásticos que não são tão refinados. Neste ponto, a novidade fica pouco ou quase nada acima da média do segmento. Outra característica que vai contra a ideia de chamar a Classe X de um veículo de luxo é a ausência de ajuste de profundidade no volante. Uma escolha que envolveu basicamente o custo para a modificação, segundo executivos da Mercedes.