terça-feira, 7 de julho de 2020

Honda Civic Si 2020 tem cara nova e ronco 'fake' por R$ 179.900



O Honda Civic Si chegou à linha 2020 com novidades visuais, tecnológicas e mecânicas. Disponível em configuração única, o esportivo parte de R$ 179.900. Apesar de poucas e discretas, as principais mudanças na aparência do Civic Si estão na dianteira. Os nichos do para-choque, onde ficam os faróis de neblina, agora têm acabamento liso (antes tinha uma falsa grade em formato de colmeia) e uma barra que acompanha a cor da carroceria do veículo. Por falar em cor, o cupê teve sua paleta reduzida e passa a ser oferecido apenas nas cores branco, preto e vermelho. Os faróis de neblina agora são de LEDs, como os principais, e as rodas de 18 polegadas têm novo desenho com acabamento em preto fosco. A traseira não tem mudanças. Por dentro, o Civic Si segue com o quadro de instrumentos digital com grafismos em vermelho, pedais em alumínio e acabamento que imita fibra de carbono. A linha 2020 adiciona novos detalhes em vermelho acima das saídas de ar e faixas na mesma cor nos bancos. Para quem reclamava que o esportivo não tinha um ronco encorpado, ele passa a ter o Active Sound Control, que utiliza o sistema de áudio do veículo para amplificar o som do motor durante uma tocada mais agressiva. De fora, porém, os barulhos que saem do motor e do escapamento continuam os mesmos. A amplificação é uma experiência apenas para quem está dentro do carro. Entre os demais itens de série há central multimídia com Apple CarPlay e Android Auto, som com 450 watts e 10 alto-falantes, câmera de ré, câmera no retrovisor direito (acionada com a seta para o mesmo lado), assistente de partida em rampas, controles de tração e estabilidade e 6 airbags. O Si continua equipado com motor 1.5 turbo de 208 cavalos de potência e 26,5 kgfm de torque, assim como o câmbio manual de 6 marchas. De acordo com a Honda, a linha 2020 recebe uma relação de marchas 6% mais curta, aprimorando a dirigibilidade esportiva do modelo. A marca não divulga números de desempenho de seus carros, mas reforça que o cupê tem comportamento dinâmico em pilotagem esportiva graças aos conjuntos de chassis, direção e suspensão.

sábado, 30 de maio de 2020

Porsche 718 Boxster GTS





Para os mais conservadores, um esportivo que se preze deve ter motor grande e, de preferência, câmbio manual. O 718 Boxster GTS contraria tudo isso e carrega ainda o peso de ser um Porsche, uma das fabricantes de esportivos mais tradicionais do planeta. O G1 andou no modelo, que parte de R$ 485 mil, para tirar a prova se o esportivo de Stuttgart também pode ocupar a garagem dos puristas. Em sua nova geração, ele ganhou motor turbinado de apenas 4 cilindros. No Brasil, ele é oferecido ainda somente com câmbio automático - o eficiente PDK de 7 marchas, que fique claro. Não tem como falar de um carro tão chamativo sem começar por valores. Além de custar R$ 485 mil, a unidade avaliada pelo G1 era dotada de inúmeros opcionais. A Porsche não divulga o valor final do exemplar. Uma configuração feita no site da marca com a maioria dos itens da unidade testada alcança os R$ 553.210, sendo R$ 68.210 só de opcionais (alguns dos selecionados acrescentam outros automaticamente). Veja a lista: Carroceria pintada no azul Miami Blue: R$ 13.587; Bancos com inscrições GTS contrastantes: R$ 10.173; Faróis full-LED: R$ 6.415; Lavadores dos faróis pintados na cor do veículo: R$ 1.171; Barras anticapotagem pintadas de preto brilhante: R$ 2.931; Aerofólio móvel pintado em preto brilhante: R$ 2.001; Pacote de iluminação ambiente: R$ 1.725; Câmera de ré e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros: R$ 3.793; Sistema de som Bose: R$ 6.827. Vale dizer que as opções de personalização são muito detalhadas e podem escapar aos nossos olhos. Ou seja, a conta deve ser ainda maior. Cuidado ao subestimar o motor 2.5 de quatro cilindros do 718 Boxster GTS. São 365 cavalos de potência e 43,9 kgfm de torque combinados ao câmbio automático PDK de 7 marchas e a tração traseira. Indo além dos números, também é sempre válido lembrar que se trata de um legítimo Porsche. Ou seja, nem se passa pela cabeça de quem está ao volante que logo atrás (o motor é central-traseiro) não há um "motorzão" de ao menos seis ou oito cilindros.
Fotos:  Celso Tavares/G1

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Lamborghini de R$ 11,6 milhões e que tem edição limitada a 63 unidades vira Lego de 4 mil peças



A Lego é conhecida por ter fãs de todas as idades, com seus mais variados brinquedos. A mais recente novidade da empresa, porém, deve agradar aos mais crescidos. A empresa lançou nesta quinta-feira (28) uma miniatura em escala 1:8 da Lamborghini Sián FKP 37, o primeiro superesportivo híbrido da empresa italiana. A Sián de verdade tem números impressionantes. A começar pelo preço, de 2 milhões de euros (R$ 11,6 milhões, na cotação do dia), e pela tiragem, limitada a apenas 63 unidades. Além disso, a combinação do motor V12 com outro, elétrico, faz com que a potência combinada seja de 819 cavalos, levando o veículo de 0 a 100 km/h em apenas 2,8 segundos, com máxima superior a 350 km/h. Claro que a versão da Lego não tem esse desempenho, mas surpreende por outros detalhes. A começar pelo preço, de R$ 2.499, que faz dela uma das Lamborghinis mais baratas - e um dos Legos mais caros. São 3.969 pecinhas, que, montadas, fazem com que o modelo chegue aos 60 cm de comprimento, 13 cm de altura e 25 cm de largura. Além disso, a miniatura também traz o spoiler traseiro retrátil, portas que abrem para cima e volante com detalhes como o logotipo da Lamborghini. Até o motor V12 é replicado na versão menor. Por dentro, a Lego diz que o interior foi recriado, incluindo uma transmissão inteiramente funcional, que pode ser engatada com uma manete móvel. No capô dianteiro (o motor é traseiro), ainda há uma pequena maleta, com um código que desbloqueia conteúdo exclusivo para os clientes. O brinquedo ainda é entregue em uma caixa que traz com a silhueta dos faróis e a cor do Lamborghini Sián original, um verde bastante chamativo.

Volkswagen revela o Nivus, modelo global que estreia no Brasil



A Volkswagen revelou nesta quinta-feira (28/05) todos os detalhes do Nivus. O Brasil será o primeiro mercado do mundo a receber o modelo, que chegará às lojas nas próximas semanas entre Polo e T-Cross. Preços, no entanto, não foram revelados. Produzido em São Bernardo do Campo (SP), o SUV será exportado para toda a América Latina, mais o México. Na Argentina, seu lançamento está marcado para o final do segundo semestre deste ano. Na segunda metade de 2021 será a vez da Europa, que também produzirá o Nivus. Todas as configurações serão equipadas exclusivamente com motor 1.0 turbo. A motorização entrega até 128 cavalos de potência e 20,4 kgfm de torque, e será sempre acompanhada do câmbio automático de 6 marchas. Questionada pelo G1 sobre a exclusividade mecânica, a marca disse que quem desejar motorizações menores pode optar pelo Polo (com os 1.0 e 1.6 aspirados) e, maiores, pelo T-Cross (como o 1.4 turbo). As versões do modelo ainda não foram reveladas, mas a marca já apresentou alguns dos equipamentos possíveis. Entre eles estão faróis e lanternas de LED, luzes diurnas de LED, detector de fadiga, chave presencial com partida do motor por botão, controle de estabilidade e câmera de ré. Há também o piloto automático adaptativo, que mantém a distância e a velocidade do veículo à frente definidas pelo motorista, e o sistema de frenagem automática de emergência. Por causa das linhas, ele é maior e mais baixo do que o T-Cross. São 4,27 metros de comprimento (contra 4,20 m do "irmão") e 1,49 metro de altura (contra 1,57 m). A distância entre-eixos é de 2,57 metros, a mesma do Polo. Todos compartilham a plataforma modular MQB. O destaque fica para o porta-malas de 415 litros - maior do que os 373 do primeiro nível do T-Cross, do que os 300 litros do Polo e do que os 393 litros do Chevrolet Tracker, principal novidade entre os SUVs compactos. Todos os ajustes de direção e suspensão são próprios para o Nivus, assim como o eixo traseiro, de maior rigidez torcional em relação ao Polo. Também em comparação com o hatch, a suspensão é elevada em 1 centímetro. As rodas são de liga leve de 17 polegadas.

segunda-feira, 9 de março de 2020

Fiat 500 chega à 3ª geração 100% elétrico; modelo será lançado no Brasil no final do ano



A Fiat revelou nesta quarta-feira (4), na Europa, a 3ª geração do 500, o Cinquecento. Pela primeira vez na história, o modelo abandona os motores a combustão e se torna 100% elétrico – até então, a opção movida a energia elétrica era apenas uma versão. Apesar de recém-lançada mundialmente, a nova geração do 500 já está confirmada para o Brasil e chega ainda em 2020. O lançamento será no final do ano, e seu preço deverá ser mais baixo do que o de outros rivais elétricos, como Chevrolet Bolt e Nissan Leaf. Isso significa uma faixa abaixo dos R$ 200 mil. O modelo faria sua estreia mundial no Salão de Genebra 2020, mas o evento acabou cancelado por conta do surto do novo coronavírus na Europa. Após o cancelamento do show em Genebra, a maioria das empresas recorreu a eventos virtuais para apresentar seus modelos mais recentes. No entanto, a Fiat realizou um evento de apresentação do 500 em Milão, no norte da Itália, que registrou o pior surto do vírus da Europa até agora. "Estamos aqui para mostrar que a FCA está perto de Milão e da Itália", disse Olivier François, chefe da marca Fiat e vice-presidente de marketing da Fiat Chrysler. Segundo a agência Reuters, ele falou para um público restrito de jornalistas, antes de uma entrevista coletiva no museu do design em Milão, onde as cadeiras foram separadas por um metro para atender aos requisitos das autoridades locais de saúde. A primeira versão de lançamento, chamada de "La Prima", traz a configuração do tipo conversível e ao preço base na Europa de 37.900 euros – cerca de R$ 190 mil na conversão direta. Veja dados técnicos do 500 elétrico: 118,3 cavalos de potência; 320 km de autonomia; Velocidade máxima de 150 km/h; 0 a 100 km/h em 9 segundos; 0 a 50 km/h em 3,1 segundos. Além da motorização elétrica, o Fiat 500 traz o sistema de condução semiautônomo. Ele é considerado de nível 2 pela fabricante e conta com câmeras de monitoramento na dianteira do carro. Com o sistema inteligente de controle de cruzeiro adaptativo, o modelo pode frear ou acelerar ao detectar carros, ciclistas e pedestres. O veículo também possui sistema de centralização na faixa de rolagem e dispositivo de aviso de ponto cego, entre outros. Com o sistema de recarga rápida, as baterias podem ter 80% da carga completa em 35 minutos. Em 5 minutos, o carro recebe carga necessária para percorrer 50 quilômetros, diz a montadora.