O Chevrolet Opala foi o primeiro automóvel de passeio fabricado pela General Motors no Brasil, tendo sido produzido de 1968 a 1992. A carroceria do modelo da General Motors foi inspirada no alemão Opel Rekord, mas com estilo e potência parecidas com a do americano Impala. Não demorou para o carro cair na graça dos brasileiros e se consagrar como um dos principais clássicos no país.
Fabricado até 1992, o modelo esteve nas garagens de grandes executivos , além de se tornar viatura e até ambulância com a versão perua, a Caravan. Passado mais de duas décadas desde o término de sua produção, o modelo ainda arranca suspiro de colecionadores e admiradores. Seu projeto (chamado de 676) demorou cerca de dois anos, sendo apresentado na abertura do VI Salão do Automóvel de São Paulo, num sábado, dia 23 de novembro de 1968, já como linha 1969. A fórmula do Opala combinava a carroceria alemã do Opel Rekord C/Opel Commodore A, fabricado de 1966 a 1971, à mecânica norte-americana do Chevrolet Impala. Ao longo de seus 23 anos e cinco meses de produção contínua, passou por aprimoramentos mecânicos e modificações estéticas, sendo fabricado na cidade paulista de São Caetano do Sul, localizada na Região Metropolitana de São Paulo, até ao dia 16 de abril de 1992, uma quinta-feira.
Durante o período em que esteve em produção, foram oferecidas paralelamente duas opções de motores ao Opala: 4 ou 6 cilindros, tanto para as versões básicas, quanto luxuosas ou esportivas. Todos os motores usados no Opala foram derivados de motores da Chevrolet norte-americana.
Essa mistura, onde combinava-se um motor americano a uma carroceria alemã, curiosamente resultou na peculiaridade de conviverem no mesmo projeto componentes com especificações técnicas baseadas no sistema de medidas inglês, nos componentes do motor e transmissão, e no sistema métrico usado na Alemanha e no Brasil nas demais partes do veículo.
Dentre as qualidades do Opala, é a direção e suspensão macias, sobretudo após as mudanças feitas nos modelos pós 1980, aliado a isto, o conforto interno, o que resulta num bom conjunto mecânico.Apesar do tamanho, é um veículo fácil de conduzir na cidade, e baixa manutenção. Na época do seu lançamento, o carro foi criticado por seu acabamento inferior em relação ao seus "irmãos" americanos, o que foi resolvido anos depois pela filial brasileira. O carro foi por um longo período e ainda continua sendo objeto de desejo de muitos brasileiros, por ser um carro confiável, potente, com torque, confortável e luxuoso. A fama do Opala o levou para aparições em diversos setores da cultura brasileira, como filmes, novelas, séries, livros, etc…
Foi eleito pela Revista Autoesporte o Carro do Ano de 1972.
O Opala SS foi lançado em 1971 para disputar o mercado de carros esportivos, e vinha com acabamento esportivo: volante de 3 raios, bancos individuais, câmbio de 4 marchas no assoalho, rodas esportivas, e pintura especial com faixas esportivas; em alguns anos também com capô e painel traseiro na cor preta. O painel vinha com marcador de RPM com escala de 0 a 6000 rpm, com a faixa amarela sinalizando atenção de 4500 rpm a 5000 rpm e marcação em vermelho até o final em 6000 rpm — nos motores 250/S, o conta-giros marcava até 7000 rpm.
A versão SS foi oferecida com 4 portas somente em 1971. Em 1974 ganhou a opção do motor 2.5 (151) de quatro cilindros, que durou até 1980.
Em 1976 estreava o motor 250/S com tuchos mecânicos (apenas nesse ano), e taxa de compressão elevada em 0,7 ponto, o que levou a revista Quatro Rodas a elegê-lo o carro mais veloz do Brasil, com 190,47 km/h, superando o Dodge Charger da Chrysler e o Maverick da Ford. 5
Em 1975, a linha Opala (que recebia uma reestilização mais abrangente) ganhava a versão perua, a Caravan. Desenvolvida a partir da carroceria da Opel Rekord C Caravan, trazia grande espaço para bagagem, com as mesmas opções de motores que equiparam as versões sedã e cupê, inclusive a versão Caravan SS, onde havia a opção dos motores 250-S e 151-S.
Para o ano de 1980, o Opala passou por uma mudança de estilo para se adequar à moda das formas retangulares dos carros daquela época. A frente e a traseira tinham faróis e lanternas retangulares, embora a parte central da carroceria fosse mantida igual.
Neste ano também surgiria a versão topo-de-linha Diplomata, onde um pacote de itens de luxo equiparia a toda a família Opala Diplomata e Comodoro. Na mesma década de 80, o Opala passou a contar com suspensão mais eficiente e freios dianteiros a disco duplo, melhores que os antigos sólidos; com a nova suspensão, o Opala ganhava em estabilidade e segurança: antes indeciso em curvas oscilantes e arrancadas fortes, passou a transmitir mais confiança ao piloto. Em 1981 mudava por dentro, ganhando um novo painel de instrumentos.
A partir de 1985, recebia vidros elétricos, antena elétrica, retrovisores elétricos, porta malas com acionamento elétrico, travas elétricas, desembaçador do vidro traseiro, aquecedor interno, volante com regulagem de altura, pára-choques de ponteiras plásticas, dentre outros recursos que o mantinham no topo da linha da GM brasileira. Já no modelo 1988 apareciam novas modificações na frente, traseira e interior. Toda linha trazia faróis trapezoidais, lanternas traseiras tomando toda a largura do veículo, embora a seção central, onde antes ficava a placa de licença, viesse em preto nas versões inferiores.
As versões eram renomeadas Opala ou Caravan SL, Comodoro SL/E e Diplomata SE. Havia ainda o Opala L, restrito a frota de pessoas jurídicas e governamentais. No interior as novidades de sempre, novos volantes e grafismos nos instrumentos, agora com iluminação indireta, e alguns recursos então raros para o mercado nacional: ajuste de altura da coluna de direção de sete posições, ar condicionado com saída para os passageiros no banco traseiro, alarme sonoro para faróis ligados e temporizadores de faróis, da luz interna e dos controles de vidros. A partir daí, seguiram vários retoques em detalhes estéticos e aprimoramentos mecânicos, elétricos e de conforto até o fim da sua produção.
Para o segundo semestre de 1990, o Diplomata SE deixou de contar com a motorização 4 cilindros, ao passo que o velho 4.100 ganhou aprimoramentos visando economia. Na potência declarada, contudo, houve um acréscimo de 3 cv, tanto nas versões a álcool, quanto a gasolina. Os exemplares dessa safra, com motor "biela-longa" e demais aprimoramentos, no entanto, sem os pára-choques envolventes, diferenciavam-se dos demais pela ausência de frisos no entorno da lanterna traseira.
Carros fantásticos, verdadeiras máquinas sobre rodas que mexem com a cabeça de qualquer um. Mudam as marcas mas estes carros incríveis tem o poder de surpreender em detalhes, formas e cores, fazendo com que qualquer um sonhe com eles. Certamente, consideradas obras de arte, estas super-máquinas inspiram liberdade pra quem tem a possibilidade de pilotar uma delas, se perdendo no tempo e na velocidade que proporcionam.
sábado, 25 de julho de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
Ford lança versão de luxo da F-150, que beira os R$ 200 mil nos EUA
A Ford lançou nesta terça-feira (21) uma nova versão de luxo da picape F-150 que pode ter preços acima dos US$ 60 mil (cerca de R$ 192 mil), em reposta à demanda crescente de consumidores norte-americanos por picapes capazes de substituir um sedã alemão de luxo, informou a Reuters.
A Ford F-150 Limited 2016 começará a ser vendida ainda este ano, e estará um passo à frente do atual modelo mais luxuoso, o F-150 Platinum.
Entre os itens exclusivos estão massagem nos assentos dianteiros, bancos traseiros aquecíveis, controle de cruzeiro adaptativo, câmera que mostra 360º do entorno, abertura remota da porta da caçamba, faróis de LED e detalhes cromados.
O motor é um V6 EcoBoost de 3.5 litros, que desenvolve até 365 cavalos de potência, aliado a transmissão automática. O sistema de entretenimento inclui 10 alto-falantes da Sony e subwoofer. As rodas de alumínio polido são de 22 polegadas.
O menor preço da gasolina junto à maior economia de combustível dos novos veículos impulsionaram a demanda por utilitários esportivos grandes, o que está ajudando as receitas das três montadoras de Detroit.
Em junho, metade das picapes vendidas pela Ford foram de seus três modelos de luxo - Lariat, King Ranch e Platinum. O Lariat, de menor preço, custa mais de US$ 40 mil, incluindo custos de envio, e dependendo dos opcionais, um F-150 Platinum pode passar dos US$ 60 mil.
A Ford disse que sua margem de lucro operacional na América do Norte para este ano será de aproximadamente 9,5%, altamente ligado aos lucros das vendas das picapes da série F, o modelo mais vendido nos Estados Unidos desde 1982.
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Chinês constrói carro elétrico com R$ 15 mil
Um chinês de 27 anos construiu em casa um carro elétrico totalmente funcional em apenas 6 meses, segundo as agências Reuters e France Press.
O belo esportivo vermelho é obra de Chen Yinxi, um estudante de engenharia e fanático por carros, que gastou cerca de 30 mil iuanes (R$ 15 mil) no veículo.
Embora tenha visual agressivo, que inlcui portas no estilo "tesoura" com abertura para frente, o carro elétrico de Yinxi pode alcançar apenas 60 km/h.
O modelo, que ainda não foi legalizado para rodar nas ruas, chamou a atenção quando foi exibido em um festival automobilístico no sul da China.
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Fiat Weekend Adventure 2016 ganha mais equipamentos
Líder em um segmento que vem perdendo cada vez mais espaço, o das peruas, a Fiat Weekend (antiga Palio Weekend) vai oferecer mais equipamentos na versão mais vendida, a Adventure. Na linha 2016, ela agora contará com vidros elétricos também na traseira, sensor de estacionamento e rádio com MP3 e Bluetooth (para fazer chamadas sem segurar o celular).
A montadora diz ainda que o modelo vai custar menos do que na linha 2015: de R$ 63.472,00 por R$ 62.320,00.
Veja abaixo todos os preços da Weekend 2015:
- Attractive 1.4 Flex - R$ 49.150,00
- Trekking 1.6 Flex - R$ 51.350,00
- Adventure 1.8 Flex - R$ 62.320,00
A Adventure 2016 também terá a oferta de acessórios da grife Mopar: 77 itens que vão de tapetes, barras transversais, porta bicicletas até central Multimídia com GPS, DVD e câmera de ré.
A Weekend é a perua média mais vendida do Brasil. Foram emplacadas 5.986 unidades no 1º semestre, segundo a federação dos concessionários, a Fenabrave, à frente de Vokswagen SpaceFox (3.401) e Volkswagen Space Cross (399). A Fenabrave separa as peruas em duas categorias, a SW média e SW grande, onde a líder no 1º semestre foi a recém lançada Volkswagen Golf Variant, a perua do Golf, com 107 unidades vendidas.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Nova geração do Toyota SW4 tem estreia mundial
A Toyota mostrou nesta quinta-feira (16) a nova geração do SW4 na Ásia e Oceania, onde é conhecido pelo nome Fortuner. O utilitário segue as linhas da picape Hilux, que também foi renovada na Ásia, mas ainda não chegou ao Brasil.
Com 4,79 metros de comprimento, 1,85 de largura e 1,83 de altura, a nova geração do SW4 é praticamente do mesmo tamanho da atual e também comporta 7 pessoas.
Na Austrália, o motor escolhido é um 2.8 turbodiesel, que desenvolve 176 cavalos de potência, aliado a transmissões de 6 velocidades, manual ou automática, e opção de tração 4x4.
Câmera traseira, ar-condicionado na parte de trás, 7 airbags, assistência de partida em rampa e controle de tração e sistema multimídia são de série an versão australiana.
A mudança no visual trouxe também ao modelo faróis e lanternas de LED para o topo da gama.
No Brasil, o SW4 tem atualmente opções a diesel e flex, que vão de R$ 130 mil (2.7 flex 4x2) a R$ 210 mil (3.0 diesel 4x4).
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