segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Primeiro Shelby Cobra é vendido por R$ 44 milhões em leilão


O primeiro Shelby Cobra da história foi leiloado por US$ 13,75 milhões, o equivalente a cerca de R$ 44,35 milhões na cotação da última sexta-feira (19), informou a casa de leilões RM Sotheby's. O chassis CSX 2000, produzido em 1962, manteve-se em propriedade do criador Carroll Shelby durante toda sua vida. Quatro anos depois de sua morte, o modelo se tornou o carro americano mais caro já arrematado em um leilão. O Shelby Cobra marcou a indústria na década de 1960 ao colocar o novo motor V8 da Ford na carroceria leve e compacta do AC Ace, para desafiar o Chevrolet Corvette, que era o mais desejado esportivo americano na época. A primeira criação de Carrol Shelby saiu de uma garagem de Santa Fé Springs, na Califórnia, e nunca foi utilizada como cobaia para desenvolvimento, mas acabou virando o grande chamariz na divulgação da novidade. O chassis CSX 2000 foi usado somente para testes com revistas especializadas e em eventos automotivos. O mais curioso é que, para dar a impressão de que havia uma produção em série na garagem da Shelby, a cada aparição o mesmo carro era pintado de uma cor diferente. Na realidade, o modelo que será leiloado foi o único Cobra produzido em cerca de 7 meses. Em testes feitos pela revista "Road & Track" na época, o CSX 2000 atingiu a impressionante marca de 0 a 96 km/h em apenas 4,2 segundos e velocidade máxima de 246 km/h. Carrol Shelby desejava que o primeiro Shelby Cobra fosse vendido apenas depois de sua morte, que ocorreu em 2012, aos 89 anos.

domingo, 21 de agosto de 2016

Mercedes-Maybach mostra conceito com 750 cv e muito luxo




A Mercedes-Maybach, divisão criada para cuidar dos modelos mais luxuosos do grupo alemão, mostrou nesta sexta-feira (19) um conceito elétrico de quase 6 metros de comprimento e 750 cavalos de potência. O Vision Mercedes-Maybach 6 é um cupê de luxo para 4 pessoas capaz de superar em desempenho e luxo o Mercedes-Maybach Classe S, que tem 5,45 metros e "apenas" 530 cv. Os 750 cavalos do conceito nascem em um sistema de propulsão com 4 motores elétricos (um em cada roda), que levam o carro de 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos, segundo a fabricante. A velocidade máxima é limitada em 250 km/h. As baterias possuem uma autonomia de até 500 quilômetros e podem ser recarregadas em tomadas regulares ou também sem fio, por meio de campo eletromagnético - tecnologia que começa a ser testada em estradas da Inglaterra e Coreia do Sul. No interior, detalhes transparentes permite que os passageiros vejam o fluxo de energia elétrica, e o "painel" digital extrapola os limites do console central, transbordando para as portas e criando uma experiência de quase 360 graus. Mas telas nunca são demais, certo? O para-brisa também projeta informações como posicionamento geográfico, rotas e dados da viagem, com ajustes por meio de gestos com as mãos. Seguindo uma tendência que parece inevitável, o modelo também poderá andar sozinho, mas o motorista poderá escolher se quer deixar o controle nas mãos da máquina ou sentir o prazer de acelerar. O futurismo contrasta com mostradores analógicos redondos na altura do volante, rodas de 24 polegadas e portas que se abrem para cima nos estilo "asa de gaivota".

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Chevrolet lança linha 2017 de Cobalt e Spin com novo câmbio de 6 marchas



A Chevrolet anunciou nesta sexta-feira (12) a chegada da linha 2017 dos modelos Cobalt e Spin. Sem mudanças visuais, os dois modelos ganharam alterações na mecânica. Os preços começam em R$57.990,00 para a Spin e R$62.190,00 para o Cobalt. O motor 1.8, única opção para a dupla, foi recalibrado, e ganhou 3 cavalos, chegando a 111 cv. O torque máximo de 17,7 kgfm agora é obtido em uma rotação mais baixa, 2.600 rotações por minuto, 600 rpm antes. Há uma nova opção de câmbio manual de seis marchas, no lugar da transmissão de cinco marchas e a direção elétrica foi adotada, aposentando a direção hidráulica. Na Spin, ainda há uma grade adiva do radiador, que direciona melhor o fluxo de ar e ajuda a reduzir o consumo. Componentes internos do motor, como bielas, pistões e aneis foram redesenhados. Outra mudança foi o alívio de peso. A GM afirma que o Cobalt está 36 kg mais leve, e a Spin teve redução de 33 kg de massa. Com todas as mudanças, segundo a GM, o Cobalt foi até 21% mais econômico e a Spin até 30% mais econômica. O sedã, de acordo com números do Inmetro, tem consumo urbano de 8,3 km/l com etanol e 12,1 km/l com gasolina. Na estrada, os números são de 10,4 km/l e 15,1 km/l, na mesma sequência. Para a Spin, o consumo urbano, na ordem etanol e gasolina é de 8,1 km/l e 11,8 km/l e 9,4 km/l e 13,7 km/l. Entre os equipamentos, todas as versões agora contam com o assistente pessoal OnStar.

Limusine usada por John Lennon e Yoko Ono pode valer até R$ 1 milhão



O icônico Austin Princess usado por John Lennon durante a rodagem de um filme para promover seu álbum "Imagine" será leiloado em 7 de setembro por um preço estimado de entre 190 mil a 265 mil libras (de R$ 771 mil a R$ 1 milhão). Em 1969, ano no qual o músico se casou com sua segunda esposa, Yoko Ono, o cantor e compositor dos Beatles iniciou uma transição para uma carreira solo. Após o lançamento de "Imagine", Lennon realizou junto com sua mulher uma projeção de 70 minutos intitulada com o mesmo nome. O filme, no qual aparece várias vezes o automóvel em questão, foi utilizado para promover o álbum e fez as vezes testemunho de um dia na vida do casal. A casa de leilões de carros clássicos RM Sotheby's será a encarregada de vender o veículo adquirido por Lennon em agosto de 1971 e doado em 2008 ao Austin Rock and Roll Car Museum do Texas, Estados Unidos. "Desde que foi doado, milhares de pessoas puderam ver o carro", comentou Milton Verret, que comprou o automóvel em 2005 e o doou mais tarde. "Agora o museu quer leiloar este veículo tão especial com a esperança de que muitos admiradores de Johnn Lennon e dos 'Beatles' no mundo todo possam vê-lo", apontou. Junto ao carro, que ainda conserva os 5 assentos de avião que o músico ordenou instalar em seu interior, o comprador receberá como complemento um documento com o registro do veículo assinado por Lennon no dia que o adquiriu. A casa de leilões londrina disse que parte do lucro da venda será doado a organizações como Unicef e "Make a Wish America".

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Toyota Hilux e SW4 ganham motor flex; veja os preços




A Toyota apresentou nesta quarta-feira (3) em Atibaia (SP) as novas versões da Hilux e da SW4 com motorização flex – os dois modelos já eram vendidos com opções de motor diesel, e no caso do utilitário esportivo, também com um V6 4.0 a gasolina. A Hilux flex terá três versões com o motor 2.7, sempre com câmbio automático de seis marchas. A SR tem tração 4x2 e sai por R$111,7 mil. A SRV tem duas variações. Com tração 4x2, custa R$120,8 mil, e com tração 4x4, R$131,2 mil. Considerando a versão flex da geração anterior, que ainda aparece no site da Toyota, o aumento médio é de R$ 6.650. Já a SW4 oferece o motor 2.7 que bebe etanol ou gasolina em apenas um nível de acabamento, SR, mas em três configurações. A mais básica delas tem câmbio manual, e é destinada a vendas diretas. Ela custa R$146.550,00. Para o público “comum”, há apenas câmbio automático. A carroceria com 5 lugares sai por R$159,6 mil, e com 7 lugares, o valor é de R$164,9 mil. Veja os principais equipamentos de série Hilux SR: ar-condicionado, controle de velocidade de cruzeiro, central multimídia com TV digital e GPS, vidros e travas elétricos, airbag de joelho para motorista e direção hidráulica. Hilux SRV: mesmos itens da SR, mais ar-condicionado digital, computador de bordo colorido, banco do motorista com ajustes elétricos, bancos de couro, retrovisores com rebatimento elétrico, controles eletrônicos de tração, estabilidade, reboque e assistente de subida. SW4 SR: mesmos itens da Hilux SR, mais controles de tração e estabilidade. Motor renovado O motor flex de Hilux e SW4 é o mesmo da geração anterior, mas com algumas melhorias. A maior novidade é o duplo comando de válvulas, que funcionam tanto na admissão, como no escape. "Todo o esforço foi para otimizar o consumo de combustível", afirmou Roger Armellini, gerente de produto e marketing. Também há um novo sistema de partida a frio, e houve redução no atrito de partes móveis. O consumo ficou até 7% melhor, segundo a fabricante. Com 2,7 litros, a potência com etanol é de 163 cavalos, idêntica ao do motor “antigo”. Com gasolina, houve um tímido aumento, de 158 cv para 159 cv. O torque continua de 25 kgfm.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Renault anuncia produção do Captur no Brasil



O presidente do grupo Renault, Carlos Ghosn, confirmou nesta terça-feira (2) a complementação da linha da marca francesa no Brasil com o Kwid e o Captur, que serão produzidos na fábrica de São José dos Pinhais (PR). Além dos dois, o Koleos será importado e brigará no segmento de SUVs maiores e mais sofisticados. Todas as três novidades começarão a ser vendidas em 2017 no Brasil. Com a investida em lançamentos, a Renault espera alcançar 10% do mercado, afirmou Ghosn. Atualmente, a marca tem 7,39% de participação. A quarta colocada é a Hyundai, com 10%. Os três modelos estarão no estande da Renault no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro. Segundo Ghosn, o desenvolvimento do Kwid, que já é vendido na Índia, e do Captur teve participação das áreas de tecnologia e design da América Latina. "Mesmo que o mercado brasileiro tenha caído este ano, isto foi compensado com um desenvolvimento muito importante na Europa, na Índia e na África do norte. Por isso, provavelmente vamos fechar 2016 com recorde de vendas", afirmou Ghosn. O Captur é um crossover que foi apresentado na Europa lá em 2013, mas chegará ao Brasil em uma versão diferente, feita sob a mesma plataforma do Duster, que já se desdobrou na picape Oroch. Esta versão mais alongada foi mostrada recentemente na Rússia com o nome Kaptur. No mercado russo, o modelo pode ter tração nas 4 rodas e possui 4,33 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,61 m de altura e distância entre-eixos de 2,67 m. O porta-malas tem capacidade para 387 litros. A Renault não divulgou mais detalhes do modelo nacional do Captur, que entrará na briga com Honda HR-V e Jeep Renegade, entre outros.